São Paulo - Quando a Volkswagen lançou a Amarok em 2010, ela chamou atenção por ser diferente de tudo que existia antes no portfólio da marca alemã. Diferente por ser a primeira picape de porte médio da VW e por incorporar tecnologias dos sedãs de luxo da marca, como o controle de estabilidade e o Hill Holder. E também por ser oferecida apenas com câmbio manual, uma ausência inexplicável diante de uma concorrência acostumada a dispensar o pedal de embreagem.

Levou dois anos para a marca tomar uma atitude, mas agora a Volkswagen está disposta a correr atrás do prejuízo com uma moderna transmissão de oito velocidades. A quantidade de marchas pode parecer exagerada, mas tem justificativa: economia de combustível. Segundo a VW, a oitava marcha atua como “overdrive”, fazendo o motor operar em rotação reduzida em situações de velocidade de cruzeiro. Há também a opção do modo Sport, que realiza trocas de marcha em rotações elevadas.

Não foi só no câmbio que a Amarok mudou. O motor 2.0 TDI biturbo sofreu modificações e agora passa a render 180 cv – antes eram 163 cv. De acordo com a montadora, o incremento na cavalaria foi conseguido graças à atualização do software de controle e a alterações realizadas nos turbocompressores.

Embora a nova transmissão seja exclusividade da versão Highline, as versões mais baratas também foram modificadas. A opção de entrada passa a se chamar S, sendo oferecida com cabine simples ou dupla e tração 4x2 e 4x4. A versão SE deixou de ser privilégio dos frotistas, oferecnedo tração 4x4 e o novo motor de 180 cv, mas com câmbio manual.

Todas as versões da Amarok trazem de série airbags frontais, bloqueio eletrônico do diferencial (ELD) e freios com sistema anti-travamento (ABS). As configurações Highline e Trendline podem contar, opcionalmente, com controle de estabilidade (ESP), controle de velocidade em descidas (HDC) e assistente para partida em subida (HSA). A Amarok Highline automática tem preço sugerido de 135.990 reais.