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Usain Bolt, o showman, avisa: 'Quero ser uma lenda'

O jamaicano esbanjou confiança e diz que só se preocupa em correr

O jamaicano Usain Bolt: "meu foco está totalmente na vitória" (Michael Steele/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2012 às 19h43.

São Paulo - A grande estrela da Olimpíada de Londres finalmente chegou ao seu palco. Na apresentação da equipe jamaicana de atletismo, em um galpão próximo ao parque olímpico, no bairro de Shoreditch, o velocista Usain Bolt, atual campeão olímpico dos 100m e 200m e recordista mundial nas duas provas, falou com os jornalistas que aguardavam ansiosos. "Quero ser uma lenda", disse Bolt, que será o porta-bandeira da Jamaica na cerimônia de abertura dessa sexta-feira.

Como lhe é costumeiro, Bolt posou com desenvoltura para os fotógrafos e cinegrafistas, que se deliciavam com as caras, sinais com as mãos e o jeito que brincava com seu boné amarelo (é claro que com suas iniciais bordadas). A metralhadora de cliques vindos de todos os cantos chegava a atrapalhar os repórteres que queriam penetrar no sotaque dos jamaicanos - o ex-recordista mundial Asafa Powell também estava lá, é verdade, mas 90% das perguntas eram direcionadas a seu colega.

As respostas de Bolt e Asafa é que ficaram aquém do espetáculo. Os dois corredores evitaram declarações mais contundentes. O único momento de maior seriedade do discurso de Bolt ocorreu quando o campeão foi questionado sobre seu tempo de saída do bloco de largada - Bolt tem um dos piores tempos de reação ao tiro de largada, mas é insuperável na corrida. "Meus técnicos me instruíram a parar de pensar em largar mais rápido. Tenho de focar naquilo que sou bom, a corrida, para compensar o lado mais fraco."

Há alguns meses, o jamaicano reclamou dos novos modelos de bloco, dizendo que eram pequenos demais para seus pés (embora o comprimento do equipamento tenha permanecido o mesmo, e a largura tenha sido aumentada). Nesta quinta, ele desconversou. "Aprendi a não me preocupar com isso. Treinei muito com os novos blocos e me sinto preparado." Sobre a possibilidade de perder uma das provas que vai disputar (100m, 200m e revezamento 4x100m), aparenta tranquilidade: "Já fui derrotado uma vez. É uma bela sacudida, mas o meu foco está totalmente na vitória."

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Como lhe é costumeiro, Bolt posou com desenvoltura para os fotógrafos e cinegrafistas, que se deliciavam com as caras, sinais com as mãos e o jeito que brincava com seu boné amarelo (é claro que com suas iniciais bordadas). A metralhadora de cliques vindos de todos os cantos chegava a atrapalhar os repórteres que queriam penetrar no sotaque dos jamaicanos - o ex-recordista mundial Asafa Powell também estava lá, é verdade, mas 90% das perguntas eram direcionadas a seu colega.

As respostas de Bolt e Asafa é que ficaram aquém do espetáculo. Os dois corredores evitaram declarações mais contundentes. O único momento de maior seriedade do discurso de Bolt ocorreu quando o campeão foi questionado sobre seu tempo de saída do bloco de largada - Bolt tem um dos piores tempos de reação ao tiro de largada, mas é insuperável na corrida. "Meus técnicos me instruíram a parar de pensar em largar mais rápido. Tenho de focar naquilo que sou bom, a corrida, para compensar o lado mais fraco."

Há alguns meses, o jamaicano reclamou dos novos modelos de bloco, dizendo que eram pequenos demais para seus pés (embora o comprimento do equipamento tenha permanecido o mesmo, e a largura tenha sido aumentada). Nesta quinta, ele desconversou. "Aprendi a não me preocupar com isso. Treinei muito com os novos blocos e me sinto preparado." Sobre a possibilidade de perder uma das provas que vai disputar (100m, 200m e revezamento 4x100m), aparenta tranquilidade: "Já fui derrotado uma vez. É uma bela sacudida, mas o meu foco está totalmente na vitória."

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