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Unidos da Tijuca enfrenta problemas na Sapucaí

Princípio de incêndio em carro alegórico, dificuldade para a saída do carro abre-alas e integrantes passando mal foram uma das dificuldades encontradas

Carnaval: carro-alegórico da Unidos da Tijuca representando a cerveja, paixão que une Brasil e Alemanha (Pilar Olivares/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2013 às 06h53.

Rio de Janeiro - Um princípio de incêndio em um carro alegórico, dificuldade para a saída do carro abre-alas e integrantes passando mal foram problemas enfrentados pela atual campeã do Carnaval carioca, Unidos da Tijuca, neste domingo, em um desfile que a credenciou novamente como concorrente ao título, mesmo sem repetir o espetáculo de outras apresentações.

A escola do morro do Borel, comandada pelo carnavalesco Paulo Barros, homenageou na Marquês de Sapucaí a cultura e a história alemãs para celebrar o ano oficial da Alemanha no Brasil, lembrando as contribuições desse país para a humanidade na ciência, tecnologia, arte e cultura.

O carro abre-alas "O Reino de Odin", em que o herói da mitologia nórdica Thor saltava de um plataforma para atravessar a passagem entre os mundos dos deuses e dos homens, ficou travado a poucos metros da linha final da passarela e algumas alas tiveram que desviar pelo lado para deixar a avenida, o que ameaçou atrasar a passagem da escola.

Apenas quando o segundo carro da Unidos da Tijuca já se aproximava do local os componentes da escola conseguiram desacoplar as duas partes do abra-alas e levá-lo para a área de dispersão. A alegoria também teve problemas para entrar na avenida em consequência do tamanho.


A escola ainda passou por um susto com um princípio de incêndio no carro "A Floresta Encantada" antes da passagem pelo marco de abertura do desfile. Bombeiros acompanharam a alegoria pelo restante da apresentação por medida de precaução. Na mesma alegoria, que soltava fumaça, diversos integrantes precisaram ser removidos pelos bombeiros ao final do desfile passando mal em consequência do calor.

"Quando eu vi os bombeiros já estavam em cima, mas parece que não comprometeu, porque o carro não pegou fogo", disse Barros a jornalistas após o desfile, garantindo não estar preocupado. "Fiquei bem tranquilo, feliz com o retorno que o público me dá. O público sorri, aplaude, vibra, e isso pra mim é muito bom." Famosa pelas apresentações surpreendentes de sua comissão de frente --como a troca de roupa num passe de mágica em 2010--, a agremiação abriu sua passagem pela avenida com Thor fazendo flutuar seu martelo Mjollnir.

Os componentes representando Thor também se equilibravam no alto de uma alegoria por apenas uma perna, passando a impressão de estarem quase caindo. O público aplaudiu, mas sem a mesma euforia e surpresa vivida com outras invenções de Paulo Barros em carnavais passados.

Outros truques do carnavalesco no enredo sobre a Alemanha incluíram uma ala com partes separadas de um Fusca, que em determinado momento se juntavam montando o carro, e fatias da torta floresta negra que também desfilavam soltas e se reuniam depois para montar o bolo de chocolate com cerejas.

O presidente da Unidos da Tijuca, Fernando Horta, disse que o investimento da escola superou os 10 milhões de reais. "Gastamos um pouco mais que isso, até porque temos profissionais caros e hoje também não se ganha Carnaval sem dar fantasia para a comunidade", disse.

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Rio de Janeiro - Um princípio de incêndio em um carro alegórico, dificuldade para a saída do carro abre-alas e integrantes passando mal foram problemas enfrentados pela atual campeã do Carnaval carioca, Unidos da Tijuca, neste domingo, em um desfile que a credenciou novamente como concorrente ao título, mesmo sem repetir o espetáculo de outras apresentações.

A escola do morro do Borel, comandada pelo carnavalesco Paulo Barros, homenageou na Marquês de Sapucaí a cultura e a história alemãs para celebrar o ano oficial da Alemanha no Brasil, lembrando as contribuições desse país para a humanidade na ciência, tecnologia, arte e cultura.

O carro abre-alas "O Reino de Odin", em que o herói da mitologia nórdica Thor saltava de um plataforma para atravessar a passagem entre os mundos dos deuses e dos homens, ficou travado a poucos metros da linha final da passarela e algumas alas tiveram que desviar pelo lado para deixar a avenida, o que ameaçou atrasar a passagem da escola.

Apenas quando o segundo carro da Unidos da Tijuca já se aproximava do local os componentes da escola conseguiram desacoplar as duas partes do abra-alas e levá-lo para a área de dispersão. A alegoria também teve problemas para entrar na avenida em consequência do tamanho.


A escola ainda passou por um susto com um princípio de incêndio no carro "A Floresta Encantada" antes da passagem pelo marco de abertura do desfile. Bombeiros acompanharam a alegoria pelo restante da apresentação por medida de precaução. Na mesma alegoria, que soltava fumaça, diversos integrantes precisaram ser removidos pelos bombeiros ao final do desfile passando mal em consequência do calor.

"Quando eu vi os bombeiros já estavam em cima, mas parece que não comprometeu, porque o carro não pegou fogo", disse Barros a jornalistas após o desfile, garantindo não estar preocupado. "Fiquei bem tranquilo, feliz com o retorno que o público me dá. O público sorri, aplaude, vibra, e isso pra mim é muito bom." Famosa pelas apresentações surpreendentes de sua comissão de frente --como a troca de roupa num passe de mágica em 2010--, a agremiação abriu sua passagem pela avenida com Thor fazendo flutuar seu martelo Mjollnir.

Os componentes representando Thor também se equilibravam no alto de uma alegoria por apenas uma perna, passando a impressão de estarem quase caindo. O público aplaudiu, mas sem a mesma euforia e surpresa vivida com outras invenções de Paulo Barros em carnavais passados.

Outros truques do carnavalesco no enredo sobre a Alemanha incluíram uma ala com partes separadas de um Fusca, que em determinado momento se juntavam montando o carro, e fatias da torta floresta negra que também desfilavam soltas e se reuniam depois para montar o bolo de chocolate com cerejas.

O presidente da Unidos da Tijuca, Fernando Horta, disse que o investimento da escola superou os 10 milhões de reais. "Gastamos um pouco mais que isso, até porque temos profissionais caros e hoje também não se ganha Carnaval sem dar fantasia para a comunidade", disse.

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