The Darkness vai abrir turnê de Lady Gaga
São Paulo - Escolhidos por Lady Gaga pessoalmente para abrir sua turnê, os ingleses da banda The Darkness - que ressuscitaram o glam rock e os gritinhos das mais excessivas óperas rock - estão de volta. Eles chegam pela primeira vez ao Brasil nesse bonde da turnê Born This Way Ball, em 9 de novembro […]
Da Redação
Publicado em 28 de setembro de 2012 às 14h06.
São Paulo - Escolhidos por Lady Gaga pessoalmente para abrir sua turnê, os ingleses da banda The Darkness - que ressuscitaram o glam rock e os gritinhos das mais excessivas óperas rock - estão de volta. Eles chegam pela primeira vez ao Brasil nesse bonde da turnê Born This Way Ball, em 9 de novembro (Parque dos Atletas, Rio) e 11 de novembro (Estádio do Morumbi, SP). Primeiro, toca a DJ Lady Starlight. Depois, o Darkness faz show de meia hora no aquecimento, tocando de I Believe in a Thing Called Love e Love on the Rocks with No Ice, até Permission To Land e a novíssima Nothins Gonna Stop Us (do disco Hot Cakes, que a EMI acaba de lançar no Brasil).
O grupo vem de Lowestoft, Suffolk, Inglaterra, e esteve separado alguns anos. Reuniu-se de novo no ano passado. Justin Hawkins, o cantor e líder flamboyant do Darkness, falou com a reportagem sobre a experiência (a banda ainda é formada pelo irmão de Justin, o guitarrista Dan, e Frankie Poullain, baixo, e Ed Graham, bateria).
- Como tem sido a experiência de abrir os shows de Lady Gaga?
Justin Hawkins: Muito divertido. Fomos a países nos quais nunca estivemos antes. Fomos à Europa do Leste, Romênia, Bulgária, tocamos para novos públicos que nunca nos veriam em outras circunstâncias. Públicos de 50 mil pessoas, 100 mil pessoas.
- Mas o show dela é legal?
Hawkins: É bacana de ver, tem os fogos de artifício, os dançarinos. Assisti ao show dela toda noite, mais de 20 vezes. Então deve ser muito bom.
- Tem muito a ver com vocês também, o lance da teatralidade, não?
Hawkins: Em algum momento da nossa carreira, a teatralidade foi muito importante. Mas toda a coisa sobre ter uma banda é saber experimentar em mais de uma direção, não ficar preso a uma única forma de atuar. Houve um momento em que mudamos, por achar que estava ficando mais teatro do que música. Esse nosso novo disco é diferente, queremos que seja visto como uma coleção de canções com um conceito. Mas eu entendo também o lance da superteatralidade.
- O que mais influenciou o Darkness em sua carreira?
Hawkins: Eu e Dan (Hawkins) crescemos ouvindo as primeiras coisas do Queen. Nossa família era louca pela banda, pelo Freddie Mercury. E também por jazz. Mas a gente também adorava ouvir o hard rock da época, AC/DC, Aerosmith. Claro, não mencionei David Bowie and the Spiders from Mars porque seria demasiado clichê. Mas é um dos meus álbuns favoritos.
Entretanto, nós nunca mencionamos esse disco como influência.
- E o Brasil? Qual é o seu nível de conhecimento do Brasil?
Hawkins: Muito pequeno. Não sou muito bom em geografia. Sou um cara de uma cidadezinha, sou do interior. Quer dizer, vivi em Londres um tempo, mas sou interiorano. É excitante para mim ir tocar aí porque nós sabemos que temos fortes seguidores, fãs muito dedicados no Brasil.
The Darkness - Abertura do show de Lady Gaga. Estádio do Morumbi. Praça Roberto Gomes Pedrosa, nº 1. Dia 9/11, 22h30. R$ 180/ R$ 750.
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.