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Suécia e Dinamarca desenvolvem "passaporte corona" para ajudar turismo

Os dois países querem compatibilizar os certificados nacionais com os internacionais que já estão em discussão na OMS e na Comissão Europeia

Estocolmo, na Suécia (scanrail/Thinkstock)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de fevereiro de 2021 às 09h31.

A Suécia começou nesta quinta, 4, a desenvolver certificados de vacina digitais que serão usados para que as pessoas possam viajar para o exterior e participar de eventos culturais e esportivos dentro do país, como shows e partidas de futebol. Na quarta-feira, a Dinamarca anunciou uma medida semelhante.

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"Com um certificado digital, será comprovado de forma rápida e fácil que a pessoa está em dia com a vacina", afirmou o ministro sueco de Desenvolvimento Digital, Anders Ygeman. O governo espera ter a ferramenta disponível em junho.

Já a Dinamarca ainda não tomou a decisão sobre se os "passaportes corona" servirão para algo além de permitir viagens. As autoridades de saúde afirmaram que aguardam o resultado de pesquisas para saber se pessoas vacinadas podem transmitir o vírus. A Dinamarca espera que a primeira versão do documento digital seja lançada no final de fevereiro.

"Quando a Suécia e os países ao nosso redor começarem a abrir, os certificados de vacinação, provavelmente, serão necessários para viagens e, possivelmente, para a participação em outras atividades", disse Ygeman.

As autoridades dos dois países disseram também que serão feitos esforços para compatibilizar os certificados nacionais com os internacionais que já estão em discussão na Organização Mundial da Saúde (OMS) e na Comissão Europeia.

A OMS havia proposto a criação do "passaporte covid", no ano passado. No entanto, em janeiro, disse que, no momento, a organização se opõe a que eles sejam usados como condição para viagens internacionais.

A chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, apoia a ideia, mas disse que o debate deve incluir todos os países. "Se isso (o certificado) dá prioridade ou acesso a certos bens, esta é uma decisão política que tem de ser discutida pelo bloco." (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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