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Spielberg confessa o quanto precisa do cinema

"Eu fico insuportável, como um leão enjaulado, se não estou contando uma história", disse o cineasta

Steven Spielberg já foi premiado com quatro Oscar, incluindo uma estatueta de tributo à sua carreira (Frederick M. Brown/Getty Images/AFP)
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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2012 às 11h44.

Paris - Depois de 40 anos de carreira e quase 30 filmes , o diretor Steven Spielberg confessou que parece um "leão enjaulado" quando não conta uma história, como a de seu filme mais recente, "Cavalo de Guerra".

O cineasta e produtor de 65 anos, que se apaixonou pelo cinema quando foi levado pelo pai para assistir um longa-metragem de Cecil B. de Mille sobre o circo, recordou na segunda-feira, em um evento na Cinemateca de Paris, que soube naquele momento que desejava contar histórias.

"Eu fico insuportável, como um leão enjaulado, se não estou contando uma história. Mas o correto é que sempre são as histórias que me encontram, não sou eu que as busco", explicou Spielberg, homenageado pela Cinemateca parisiense com uma retrospectiva.

"Tudo o que fiz na minha vida foi assim: são as histórias que me encontram", insistiu o cineasta, que viajou a Paris para a estreia de "Cavalo de Guerra".

A exibição de seu filme mais recente, que narra o drama de um jovem e um cavalo durante a I Guerra Mundial, foi prestigiada por centenas de fãs e cinéfilos.

"Todo o cinema que fiz aconteceu porque me apaixoneis pelas histórias, e não podia filmá-las. Era levado como que por uma força irresistível", disse o cineasta, premiado com quatro Oscar, incluindo uma estatueta de tributo a sua carreira.


"Cavalo de Guerra", indicado ao Globo de Ouro, é apontado como um possível candidato ao prêmio da Academia. A ideia do filme surgiu depois que a coprodutora de Spielberg, Kathleen Kennedy, assistiu a peça de teatro em Londres e disse que ele tinha que viajar para ver a montagem, que, segundo ela, renderia um bom roteiro.

"E ao assistir a peça soube que tinha que fazer o filme, que rodei em sete meses", contou o cineasta, que nas conversas com fãs e repórteres relembrou sua trajetória.

Entre outras coisas, revelou que desde pequeno queria fazer um filme sobre OVNIs, "personagens míticos da cultura contemporânea", mas que só conseguiu rodar "Contatos Imediatos de Terceiro Grau" com a fama obtida com "Tubarão".

Também confessou que a paixão pelo cinema era avassaladora até que teve filhos.

"O cinema era a única coisa que existia para mim até que tive meu primeiro filho, que me ensinou que existiam coisas mais importantes", admitiu.

O ciclo proposto pela Cinemateca de Paris destaca a diversidade do diretor, que sempre misturou gêneros e explorou novas tecnologias, com o uso de efeitos especiais.

Impossível de ser rotulado, Spielberg dirigiu filmes de aventuras, como a saga de Indiana Jones, a filmes de ficção científica, como "E.T", "Jurassic Park" e "Encontros Imediatos", passando por obras com temas mais sérios, como "A Lista de Schindler" ou "Lincoln", que terminou de filmar em dezembro.

Também retratou, como poucos, o horror da guerra, como em "O Resgate do Soldado Ryan" e agora em "Cavalo de Guerra".

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Paris - Depois de 40 anos de carreira e quase 30 filmes , o diretor Steven Spielberg confessou que parece um "leão enjaulado" quando não conta uma história, como a de seu filme mais recente, "Cavalo de Guerra".

O cineasta e produtor de 65 anos, que se apaixonou pelo cinema quando foi levado pelo pai para assistir um longa-metragem de Cecil B. de Mille sobre o circo, recordou na segunda-feira, em um evento na Cinemateca de Paris, que soube naquele momento que desejava contar histórias.

"Eu fico insuportável, como um leão enjaulado, se não estou contando uma história. Mas o correto é que sempre são as histórias que me encontram, não sou eu que as busco", explicou Spielberg, homenageado pela Cinemateca parisiense com uma retrospectiva.

"Tudo o que fiz na minha vida foi assim: são as histórias que me encontram", insistiu o cineasta, que viajou a Paris para a estreia de "Cavalo de Guerra".

A exibição de seu filme mais recente, que narra o drama de um jovem e um cavalo durante a I Guerra Mundial, foi prestigiada por centenas de fãs e cinéfilos.

"Todo o cinema que fiz aconteceu porque me apaixoneis pelas histórias, e não podia filmá-las. Era levado como que por uma força irresistível", disse o cineasta, premiado com quatro Oscar, incluindo uma estatueta de tributo a sua carreira.


"Cavalo de Guerra", indicado ao Globo de Ouro, é apontado como um possível candidato ao prêmio da Academia. A ideia do filme surgiu depois que a coprodutora de Spielberg, Kathleen Kennedy, assistiu a peça de teatro em Londres e disse que ele tinha que viajar para ver a montagem, que, segundo ela, renderia um bom roteiro.

"E ao assistir a peça soube que tinha que fazer o filme, que rodei em sete meses", contou o cineasta, que nas conversas com fãs e repórteres relembrou sua trajetória.

Entre outras coisas, revelou que desde pequeno queria fazer um filme sobre OVNIs, "personagens míticos da cultura contemporânea", mas que só conseguiu rodar "Contatos Imediatos de Terceiro Grau" com a fama obtida com "Tubarão".

Também confessou que a paixão pelo cinema era avassaladora até que teve filhos.

"O cinema era a única coisa que existia para mim até que tive meu primeiro filho, que me ensinou que existiam coisas mais importantes", admitiu.

O ciclo proposto pela Cinemateca de Paris destaca a diversidade do diretor, que sempre misturou gêneros e explorou novas tecnologias, com o uso de efeitos especiais.

Impossível de ser rotulado, Spielberg dirigiu filmes de aventuras, como a saga de Indiana Jones, a filmes de ficção científica, como "E.T", "Jurassic Park" e "Encontros Imediatos", passando por obras com temas mais sérios, como "A Lista de Schindler" ou "Lincoln", que terminou de filmar em dezembro.

Também retratou, como poucos, o horror da guerra, como em "O Resgate do Soldado Ryan" e agora em "Cavalo de Guerra".

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