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Sindicato apresentará estudo sobre doença mental no futebol

O sindicato mundial de jogadores apresentará um estudo médico sobre a doença mental no futebol profissional


	Jogo de futebol: relatório estudou casos de mais de 300 jogadores profissionais em atividade e aposentados
 (Getty Images)

Jogo de futebol: relatório estudou casos de mais de 300 jogadores profissionais em atividade e aposentados (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2014 às 11h15.

Madri - O sindicato mundial de jogadores (FIFPro) apresentará na quarta-feira um estudo médico sobre "a Doença mental no futebol profissional", realizado entre jogadores em atividade e aposentados de vários países, que reflete exemplos de depressão e ansiedade no esporte.

O relatório, elaborado pelo doutor Vincent Goytterbarge, responsável médico da FIFPro, estudou casos de mais de 300 jogadores profissionais em atividade e aposentados de seis de suas associações, Holanda, Irlanda, Escócia, Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia.

Para a elaboração do estudo foram levados em conta parâmetros relacionados com a doença mental como mal-estar, ansiedade, depressão, baixa auto-estima e comportamentos adversos para a saúde por má nutrição ou consumo de álcool e/ou tabaco.

Também foram avaliados elementos que podem causar estresse psicológico ou físico como lesões graves, por ausência de treinamentos ou de competições durante mais de quatro semanas, intervenções cirúrgicas, circunstâncias vitais excepcionais como falecimentos de parentes e apoio social por parte do treinador e dos companheiros de equipe.

O doutor Gouttebarge entende que o estudo revela "certos aspectos obscuros" de ser um jogador profissional completo e proporciona um ponto de referência necessário para poder melhorar a saúde geral dos jogadores em todos os estágios de sua carreira, especialmente quando deixam o futebol, segundo informou FIFPro.

"A atenção que recebe a saúde dos jogadores profissionais por parte dos organismos reitores em nível internacional ou dos clubes se dirige principalmente a examinar a incidência das lesões, o que é curioso, pois a saúde não implica unicamente no bem-estar físico, mas também no bem-estar mental e social, tanto a curto como a longo prazo", acrescentou. 

*Atualizada às 11h12 do dia 01/04/2014

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