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Saiba mais sobre a condromalácia patelar

Doença caracteriza-se pelo desgaste da rótula, impossibilitando que a pessoa execute normalmente o ato de esticar a pena ou dobrar o joelho

Exame de raio-x em um joelho: sintomas da doença são dor, rangidos ou estalos na região anterior do joelho (Stock.Xchange)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de março de 2013 às 12h57.

São Paulo - Os joelhos costumam ser vítimas de uma série de problemas, entre eles a condromalácia patelar. A doença caracteriza-se pelo desgaste da cartilagem da patela, também conhecida como rótula, impossibilitando que a pessoa execute normalmente o ato de esticar a pena, dobrar o joelho ou descer escadas e rampas.

“Por causar uma lesão na cartilagem, tecido avascular que não tem capacidade regenerativa, o tratamento não é específico e varia de acordo com o grau de complicação da doença”, explica o ortopedista Weldson Muniz, do Hospital Santa Luzia.

No caso do desgaste da cartilagem, a condromalácia afeta principalmente as mulheres jovens entre 15 e 40 anos, muitas vezes por conta da anatomia dos joelhos.

Quando estes são voltados para dentro, ocorre o deslocamento da patela, que entra em contato com a lateral externa do fêmur e acaba sofrendo uma deformidade da cartilagem em seu interior.

Os sintomas são dor, rangidos ou estalos na região anterior do joelho, na hora de realizar agachamentos ou em situações que envolvam a flexão das pernas. “Subir e descer escadas é uma das atividades que causa dor, por aumentar a pressão entre a patela e o fêmur”, relata Muniz.

Para o diagnóstico preciso, deve-se buscar um especialista para realizar o exame clínico, por meio de radiografia e ressonância magnética. “O diagnóstico precoce é imprescindível para o tratamento. A doença tem 4 graus, podendo até causar um grande desgaste da cartilagem, levando o paciente à intervenção cirúrgica”, explica o ortopedista.

O especialista esclarece que a cirurgia pode consistir em um realinhamento patelar, conhecido por artroscopia (procedimento minimamente invasivo para tratamento dos danos do interior de uma articulação), artroplastia (colocação de uma prótese que substitui a articulação), entre outras possibilidades.

Em casos menos graves, o tratamento indicado é baseado em fisioterapia, anti-inflamatório e viscosuplementação (injeção de substâncias no joelho para melhorar a nutrição da cartilagem). “Evitar o uso de sapatos de salto alto e atividades físicas em locais íngremes são atitudes que também ajudam”, relata Muniz.

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São Paulo - Os joelhos costumam ser vítimas de uma série de problemas, entre eles a condromalácia patelar. A doença caracteriza-se pelo desgaste da cartilagem da patela, também conhecida como rótula, impossibilitando que a pessoa execute normalmente o ato de esticar a pena, dobrar o joelho ou descer escadas e rampas.

“Por causar uma lesão na cartilagem, tecido avascular que não tem capacidade regenerativa, o tratamento não é específico e varia de acordo com o grau de complicação da doença”, explica o ortopedista Weldson Muniz, do Hospital Santa Luzia.

No caso do desgaste da cartilagem, a condromalácia afeta principalmente as mulheres jovens entre 15 e 40 anos, muitas vezes por conta da anatomia dos joelhos.

Quando estes são voltados para dentro, ocorre o deslocamento da patela, que entra em contato com a lateral externa do fêmur e acaba sofrendo uma deformidade da cartilagem em seu interior.

Os sintomas são dor, rangidos ou estalos na região anterior do joelho, na hora de realizar agachamentos ou em situações que envolvam a flexão das pernas. “Subir e descer escadas é uma das atividades que causa dor, por aumentar a pressão entre a patela e o fêmur”, relata Muniz.

Para o diagnóstico preciso, deve-se buscar um especialista para realizar o exame clínico, por meio de radiografia e ressonância magnética. “O diagnóstico precoce é imprescindível para o tratamento. A doença tem 4 graus, podendo até causar um grande desgaste da cartilagem, levando o paciente à intervenção cirúrgica”, explica o ortopedista.

O especialista esclarece que a cirurgia pode consistir em um realinhamento patelar, conhecido por artroscopia (procedimento minimamente invasivo para tratamento dos danos do interior de uma articulação), artroplastia (colocação de uma prótese que substitui a articulação), entre outras possibilidades.

Em casos menos graves, o tratamento indicado é baseado em fisioterapia, anti-inflamatório e viscosuplementação (injeção de substâncias no joelho para melhorar a nutrição da cartilagem). “Evitar o uso de sapatos de salto alto e atividades físicas em locais íngremes são atitudes que também ajudam”, relata Muniz.

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