Collab com a a Yes, Brazil. (Divulgação/Divulgação)
Repórter de Lifestyle
Publicado em 22 de fevereiro de 2024 às 14h01.
Última atualização em 22 de fevereiro de 2024 às 14h58.
A marca Reversa, a linha feminina da Reserva, nasceu há pouco mais de um ano e meio e já tem metas de gente grande. Quer ter um espaço de 25% do negócio que também inclui as marcas infantil (Mini), calçados (Go), além da já consagradíssima masculina. Guiando os rumos dessa meta estão Anny Meisler, sócia e embaixadora da marca, e Kamila Lattanzi, head da Reversa. A dupla é cautelosa ao dizer quando o número será atingido, mas a expectativa é dobrar o tamanho ano a ano.
"Não é sobre marca de roupa, é sobre propósito", diz Anny Meisler ao explicar a estratégia. Neste sentido, a Reversa não se limita a ser apenas uma marca de roupas, mas busca ser uma representante das mulheres reais. Com nove modelagens diferentes, produção nacional e a promessa de um olhar atento para as necessidades das clientes, a Reversa tem conquistado seu espaço em um mercado altamente competitivo.
A marca tem apostado em colaborações estratégicas, como a recente parceria com a Yes, Brazil, além de consolidar sua posição como referência em jeans, com uma variedade de opções que vão desde o clássico ao customizável. "Temos o melhor jeans do mundo e as consumidoras percebem isso", enfatiza Anny ao falar da peça best-seller da marca. A abertura da flagship no Leblon, no Rio de Janeiro, e o aumento significativo no faturamento após a inauguração da primeira loja são reflexos do sucesso e da aceitação do público.
Anny Meisler destaca a importância de ampliar o alcance da marca, trazendo mais mulheres para a conversa e potencializando suas vozes por meio de colaborações bem-sucedidas. A próxima coleção de inverno, prevista para chegar em 18 de março, promete manter o compromisso com temas relevantes e um olhar uníssono, com o jeans como elemento central.
A estratégia da Reversa envolve não apenas oferecer produtos de qualidade, mas também criar um verdadeiro estilo de vida para suas clientes. "A marca entende a importância de se adaptar às diferenças entre os públicos carioca e paulistano, por exemplo, buscando compreender as nuances de cada região para melhor atender às necessidades das consumidoras", diz Anny.
A visão de Kamila Lattanzi e de Anny Meisler vai além de simplesmente vender roupas; elas estão empenhadas em criar uma comunidade engajada e empoderada em torno da marca. Por meio de iniciativas como eventos de lançamento, parcerias estratégicas e campanhas de marketing direcionadas, a Reversa busca fortalecer sua presença no mercado e consolidar sua posição como uma marca de referência no segmento feminino.
Para elas, a Reversa está pronta para conquistar novos territórios e representar uma parcela cada vez maior do negócio do Grupo Arezzo&Co, que recentemente anunciou uma fusão com o Grupo Soma se transformando em uma giganta da moda brasileira. A marca segue firme em sua missão de oferecer não apenas roupas, mas um estilo de vida autêntico e inspirador para as mulheres brasileiras.
Parte da estratégia de expansão de vendas e de contato com o consumidor da Reversa são as lojas físicas. Estão nos planos a abertura de uma segunda loja flagship – ainda sem data e muito provavelmente em solo paulistano –, mas enquanto isso a marca se consolida dentro da Casa Reserva.
A primeira do tipo foi aberta em São Paulo, no dia 25 de janeiro, e funciona como um novo posicionamento de todo o Grupo Reserva. Nem todas as 180 lojas espalhas pelo Brasil terão a conversão, mas ficarão em pontos estratégicos.
O espaço é totalmente voltado para a experiência, contato com o cliente e com todas as linhas, incluindo a Reversa. Essa primeira unidade fica dentro do Shopping Morumbi, onde funcionava uma loja da Reserva.
A abertura de novas lojas e a expansão do faturamento indicam um futuro promissor para a marca, que tem superado as expectativas iniciais. Desde que as portas da Casa Reserva foram abertas, o faturamento como um todo aumentou 60%. Havia uma projeção de que a linha feminina representasse uma fatia de 5% das vendas, mas já está em 11%. Ou seja, se essa experiência já mostrou resultado, a meta dos 25% deve ser atingida em pouco tempo.