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Polícia pericia apartamento que pegou fogo de marchand

O apartamento de Boghici fica no 12º andar do prédio 193, da Rua Barata Ribeiro, em Copacabana, zona sul do Rio e ficou sob chamas por mais de duas horas


	Bombeiros: o marchand, sua mulher, a francesa Geneviéve Boghici, e a filha conseguiram deixar o apartamento, uma cobertura duplex, sem sofrer ferimentos
 (Getty Images)

Bombeiros: o marchand, sua mulher, a francesa Geneviéve Boghici, e a filha conseguiram deixar o apartamento, uma cobertura duplex, sem sofrer ferimentos (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2012 às 16h13.

Rio de Janeiro – Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Eboli (ICCE) da Polícia Civil do Rio fizeram na manhã de hoje (14) a perícia do incêndio ocorrido na noite de ontem (13) no apartamento do marchand e colecionador de arte Jean Boghici.

O apartamento de Boghici fica no 12º andar do prédio 193, da Rua Barata Ribeiro, em Copacabana, zona sul do Rio e ficou sob chamas por mais de duas horas. A Polícia Civil informou que o laudo pericial deverá ficar pronto em 15 dias. Segundo o Corpo de Bombeiros, o fogo pode ter sido causado por um curto-circuito em um dos aparelhos de ar-condicionado do apartamento.

O incêndio, que chegou a obrigar o fechamento do tráfego na Rua Barata Ribeiro, destruiu grande parte de uma das mais importantes coleções de obras de arte do país, formada a partir dos anos 60 por Boghici, romeno radicado no Brasil e um dos pioneiros do mercado de arte no Rio de Janeiro. O marchand, sua mulher, a francesa Geneviéve Boghici, e a filha conseguiram deixar o apartamento, uma cobertura duplex, sem sofrer ferimentos.

Peritos de uma seguradora estão no apartamento, para uma primeira avaliação do que foi perdido no vasto acervo do colecionador, que inclui importantes obras das artes plásticas brasileiras do século 20, entre elas os quadros Samba, de Di Cavalcanti e O Sol Poente, de Tarsila do Amaral. Também fazem parte da coleção obras de artistas internacionais, como Amedeo Modigliani (pinturas) e Alexander Calder e Auguste Rodin (esculturas).

Dono de uma galeria de arte que leva seu nome, em Ipanema, também na zona sul do Rio, Jean Boghici contribuiu para a formação do acervo de vários outros colecionadores. Cento e oitenta dessas obras estavam sendo selecionadas para serem expostas no futuro Museu de Arte do Rio (Mar), na zona portuária da cidade, com inauguração prevista para o final do ano.

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