Picape da Mercedes chegará ao Brasil com visual diferenciado
Derivada da plataforma que serve de base para a nova Nissan Frontier e Renault Alaskan, a picape GLT será tão luxuosa quanto os sedãs da marca alemã
Da Redação
Publicado em 5 de julho de 2016 às 06h00.
Fruto da parceria firmada entre a Daimler e a Aliança Renault-Nissan, em 2010, a nova picape Mercedes será a última de três a chegar ao mercado. As outras duas são Nissan Frontier (lançada em 2015, na Tailândia) e Renault Alaskan (que acaba de ser apresentada na Colômbia ) – a avant-première de ambas no Brasil deverá acontecer em novembro, no Salão do Automóvel de São Paulo .
A picape Mercedes virá somente no final de 2018, como linha 2019. Segundo a Daimler, a demora se deve ao fato de que, apesar de usar a mesma arquitetura, o modelo precisa ter características específicas do segmento premium, para atender os clientes da Mercedes. Com a apresentação das outras, porém, é possível antecipar as principais características da picape que vem por aí.
Assim como as irmãs, a Mercedes terá cabine dupla, cerca de 5 metros de comprimento, 3 metros de distância entre-eixos e 1 tonelada de capacidade de carga. Motor e câmbio serão próprios, como prevê o contrato entre as empresas.
Segundo fontes ligadas à fábrica, a Mercedes deverá ter motores de quatro e seis cilindros, gasolina ou diesel, acoplados sistemas de transmissão manual ou automático, 4x2 ou 4x4.
Esse menu engloba a oferta mundial, porém. Ainda não se sabe quais versões viriam para o Brasil. Por falar em vir, o modelo da Mercedes será feito na Espanha, uma vez que, pelo acordo, todas as picapes sairão de duas fábricas da Renault no mundo: uma em Córdoba (Argentina), responsável pela produção das linhas Renault e Nissan, e outra em Barcelona (Espanha), que fará as linhas Nissan e Mercedes. Existe também a possibilidade de a Daimler fazer a picape em Aguascalientes, fábrica da Nissan no México.
A picape Mercedes se diferenciará também no design externo e interno. Aqui mostramos uma projeção baseada em utilitários esportivos da Mercedes como o GLE. O acabamento vai ser um destaque no segmento, com o uso de materiais de qualidade superior, como os dos automóveis da marca.
E também se pode esperar um pacote de equipamento completo, com recursos de segurança e conforto de última geração. Sistemas como direção, freio e suspensão (independente nas quatro rodas) serão os mesmos da Renault e Nissan, apenas com calibragens diferentes.
Todo esse pacote de diferenciais terá um preço, além da espera maior. Segundo sites especializados americanos, a picape Mercedes deverá custar quase o dobro que as picapes médias rivais.
Ou seja: no Brasil, enquanto uma Toyota Hilux em versão topo de linha sai por R$ 188.550, uma Mercedes poderia ultrapassar os R$ 300.000.
A montadora ainda não divulgou o nome da picape, mas o mais cotado é GLT, soma das letras que identificam a Classe GL (de utilitários da marca) com T, de truck.
Fruto da parceria firmada entre a Daimler e a Aliança Renault-Nissan, em 2010, a nova picape Mercedes será a última de três a chegar ao mercado. As outras duas são Nissan Frontier (lançada em 2015, na Tailândia) e Renault Alaskan (que acaba de ser apresentada na Colômbia ) – a avant-première de ambas no Brasil deverá acontecer em novembro, no Salão do Automóvel de São Paulo .
A picape Mercedes virá somente no final de 2018, como linha 2019. Segundo a Daimler, a demora se deve ao fato de que, apesar de usar a mesma arquitetura, o modelo precisa ter características específicas do segmento premium, para atender os clientes da Mercedes. Com a apresentação das outras, porém, é possível antecipar as principais características da picape que vem por aí.
Assim como as irmãs, a Mercedes terá cabine dupla, cerca de 5 metros de comprimento, 3 metros de distância entre-eixos e 1 tonelada de capacidade de carga. Motor e câmbio serão próprios, como prevê o contrato entre as empresas.
Segundo fontes ligadas à fábrica, a Mercedes deverá ter motores de quatro e seis cilindros, gasolina ou diesel, acoplados sistemas de transmissão manual ou automático, 4x2 ou 4x4.
Esse menu engloba a oferta mundial, porém. Ainda não se sabe quais versões viriam para o Brasil. Por falar em vir, o modelo da Mercedes será feito na Espanha, uma vez que, pelo acordo, todas as picapes sairão de duas fábricas da Renault no mundo: uma em Córdoba (Argentina), responsável pela produção das linhas Renault e Nissan, e outra em Barcelona (Espanha), que fará as linhas Nissan e Mercedes. Existe também a possibilidade de a Daimler fazer a picape em Aguascalientes, fábrica da Nissan no México.
A picape Mercedes se diferenciará também no design externo e interno. Aqui mostramos uma projeção baseada em utilitários esportivos da Mercedes como o GLE. O acabamento vai ser um destaque no segmento, com o uso de materiais de qualidade superior, como os dos automóveis da marca.
E também se pode esperar um pacote de equipamento completo, com recursos de segurança e conforto de última geração. Sistemas como direção, freio e suspensão (independente nas quatro rodas) serão os mesmos da Renault e Nissan, apenas com calibragens diferentes.
Todo esse pacote de diferenciais terá um preço, além da espera maior. Segundo sites especializados americanos, a picape Mercedes deverá custar quase o dobro que as picapes médias rivais.
Ou seja: no Brasil, enquanto uma Toyota Hilux em versão topo de linha sai por R$ 188.550, uma Mercedes poderia ultrapassar os R$ 300.000.
A montadora ainda não divulgou o nome da picape, mas o mais cotado é GLT, soma das letras que identificam a Classe GL (de utilitários da marca) com T, de truck.