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Peru restringe acesso de turistas a Machu Picchu

Entre os dias 15 e 28 de maio, os turistas terão apenas três horas para visitar cada uma das três áreas de Machu Picchu

"Essas medidas são necessárias para conservar Machu Picch", afirmou o Ministério da Cultura peruano (traumlichtfabrik/Getty Images)

"Essas medidas são necessárias para conservar Machu Picch", afirmou o Ministério da Cultura peruano (traumlichtfabrik/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 13 de maio de 2019 às 12h16.

Última atualização em 13 de maio de 2019 às 12h18.

O Peru irá restringir por duas semanas o acesso a três importantes áreas de Machu Picchu, para evitar uma deterioração maior da icônica cidade inca. A restrição entra em vigor a partir da próxima quarta-feira (15/05).

Segundo o governo peruano, o acesso aos templos do Sol e do Condor e à pedra de Intihuatana será estritamente controlado e os visitantes terão apenas três horas para visitar estes três lugares.

"Essas medidas são necessárias para conservar Machu Picchu, dada a evidência da deterioração nas superfícies das pedras causadas por visitantes destas três áreas", afirmou o Ministério da Cultura peruano. Nos últimos anos, o sítio arqueológico foi invadido pelo turismo de massa.

A entrada de quase 6 mil visitantes por dia, em duas levas, é permitida nas ruínas do século 15. Com a nova restrição, entre os dias 15 e 28 de maio, os turistas terão apenas três horas para visitar cada uma das três principais atrações deste sítio arqueológico.

Depois destas duas semanas de teste, autoridades avaliarão os resultados da medida antes de aplicar uma restrição permanente a partir de 1º de junho.

A cidade perdida dos incas foi construída durante o reinado do imperador Pachacuti (1438-1471) e fica a cerca de 100 quilômetros da cidade andina de Cusco, a antiga capital inca no sudeste do Peru.

As ruínas de Machu Picchu foram descobertas em 1911 pelo explorador americano Hiram Bingham. Em 1983, a antiga cidade foi declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco.

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