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Os projetos de expansão do Grupo Flamboyant voltados para o luxo

Nos últimos anos, o Flamboyant tem focado na expansão de seus projetos residenciais e de turismo

Emmanuele Louza: CEO do Grupo Flamboyant (Gustavo Zima /Divulgação)

Emmanuele Louza: CEO do Grupo Flamboyant (Gustavo Zima /Divulgação)

Júlia Storch
Júlia Storch

Repórter de Casual

Publicado em 19 de dezembro de 2025 às 15h51.

Última atualização em 19 de dezembro de 2025 às 16h16.

Por trás das vitrines, nos bastidores do Flamboyant shopping, em Goiânia, estão os Louza, sobrenome que por mais de quatro décadas tem trabalhado no desenvolvimento urbano e comercial no Centro-Oeste do Brasil.

Fundado em 1981, o empreendimento foi o pontapé inicial do grupo, iniciado pelo empresário e agropecuarista Lourival Louza. Em entrevista, Emmanuele Louza, CEO do grupo, ressalta como a visão de seu avô foi essencial para o desenvolvimento de Goiânia. “O meu avô queria deixar um legado para a cidade, ele viu a necessidade de algo grande e inovador para o futuro. Quando ele inaugurou o shopping, era uma área isolada, sem infraestrutura, mas ele acreditava no potencial do local e no impacto que isso teria na cidade”.

O Flamboyant Shopping foi o primeiro de seu tipo no estado e logo se tornou um dos mais importantes centros comerciais do Centro-Oeste, trazendo para a cidade as principais marcas de luxo e redefinindo o conceito de compras e lazer na região. “Hoje, o shopping não é apenas um local de compras, mas um centro de entretenimento, gastronomia e lazer, o que permite uma experiência completa para os goianos e visitantes".

Em novembro, a americana Tiffany & Co. foi o centro das atenções do centro comercial, ao prender ao teto suas mais de 450 blue boxes, indicando que ali havia um novo presente para a cidade, a sétima loja da marca no país. "O bacana do shopping ter a sensação de estar vivo o tempo todo. Estamos em constante evolução e nosso objetivo é proporcionar mais opções de alto padrão para os goianos e para quem visita a cidade".

Além do shopping, as gerações seguintes continuaram a inaugurar empreendimentos. O grupo administra uma área de 2 milhões de metros quadrados ao redor do shopping, onde novos projetos serão implantados. O grupo também concentra mais de 8 milhões de metros quadrados de terras na cidade, ampliando o potencial de expansão.

Flamboyant Shopping: o primeiro shopping do estado de Goiás, inaugurado na década de 1980 (Grupo Flamboyant/Divulgação)

Nos anos 2000, a família Louza avançou com novos projetos de urbanismo, como o Alphaville Flamboyant, um dos primeiros condomínios horizontais de luxo da cidade, situado na região que viria a se tornar um dos bairros mais valorizados de Goiânia.

“A nossa visão sempre foi olhar para o futuro e oferecer à cidade algo que fosse mais do que apenas um projeto comercial. Queremos transformar o cotidiano dos goianos e criar novas oportunidades para todos".

Nos últimos anos, o Flamboyant tem focado na expansão de seus projetos residenciais e de turismo. Um dos principais marcos dessa nova fase foi a assinatura de uma parceria com o renomado escritório de arquitetura Foster + Partners, que será responsável pelo projeto do maior complexo de surfe do mundo, além de um resort de luxo e áreas residenciais de alto padrão.

Este projeto, que está sendo desenvolvido na região do Jardim Goiás, é visto como uma tentativa de requalificar a paisagem urbana da cidade e posicioná-la entre os destinos globais de lazer e turismo. “Ter o nome da Foster + Partners ao lado do Grupo Flamboyant é um reconhecimento de que Goiânia está pronta para dialogar com o mundo. Estamos criando um projeto que une arquitetura exclusiva e inovação, mas também respeita o contexto local”.

O grupo também tem avançado em outras frentes, como a revitalização do Flamboyant Shopping, com a introdução de novas lojas de luxo e a ampliação de seus espaços para comportar mais opções de entretenimento e gastronomia. “Nosso shopping está sempre em movimento, com um mix de lojas que segue as tendências de mercado e oferece uma experiência única para os clientes”.

Flamboyant Urbanismo: um dos braços dentro do grupo (Grupo Flamboyant/Divulgação)

O fluxo de mais de 1,5 milhão de pessoas por mês inclui clientes de diversos estados, ampliando o alcance do shopping para além dos limites estaduais. “Nossos clientes são centro-oeste, mas também da região norte, [de estados] como Pará e Tocantins”.

Esse movimento se soma ao processo de evolução do mix do Flamboyant ao longo das últimas décadas. O shopping prepara uma nova expansão que deve incluir cerca de 5 mil metros quadrados de área bruta locável e até 100 novas lojas. Atualmente são 300 marcas presentes. “Temos muita coisa para desenvolver, temos muito trabalho pela frente.”

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