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Os 16 melhores vinhos brasileiros avaliados em concurso internacional

O 12º Brazil Wine Challenge reuniu 1.037 amostras de vinhos de 14 países, avaliadas por um júri de 85 especialistas de sete nacionalidades

(Liudmila Chernetska/Getty Images)
Gilson Garrett Jr.

Repórter de Lifestyle

Publicado em 22 de julho de 2024 às 15h35.

Última atualização em 22 de julho de 2024 às 16h11.

Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, testemunhou entre os dias 16 e 19 de julho a quebra de recordes no mundo do vinho brasileiro . Tudo ocorreu no 12º Brazil Wine Challenge , promovido pela Associação Brasileira de Enologia (ABE), que reuniu 1.037 amostras de vinhos de 14 países, avaliadas por um júri de 85 especialistas de sete nacionalidades. Com isso, o evento se consagrou como um dos mais importantes da América do Sul, mostrando que o vinho brasileiro disputa de igual para igual com os maiores rótulos do mundo.

No total, foram conferidas 322 medalhas, sendo 26 Gran Ouro (2,5%) e 296 Ouro (28%). As 34 vinícolas contempladas com medalhas são de 11 países: Alemanha (uma), Argentina (uma), Bolívia (seis), Brasil (240), Chile (29), Estados Unidos (uma), Geórgia (uma), Itália (uma), Nova Zelândia (uma), Portugal (29) e Uruguai (12).

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O Brasil ficou com 16 medalhas Gran Ouro ( veja os vencedores mais abaixo ), o Chile levou cinco, Portugal ficou com três, e o Uruguai e a Alemanha saíram com uma cada.

“As amostras premiadas atingiram medianas superiores a 89 pontos, o que significa que os 30% premiáveis ficaram dentro das categorias de Ouro e Gran Ouro. Inclusive, tivemos amostras com pontuação de Medalha de Ouro que ficaram fora em razão do corte dos 30%, o que comprova a qualidade dos vinhos e espumantes avaliados nesta edição”, avalia o enólogo Ricardo Morari, presidente da ABE e do 12º Brazil Wine Challenge.

Dividido em nove júris, o painel de degustadores teve a responsabilidade de avaliar os vinhos às cegas, seguindo normas estabelecidas pela Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV). Nos três dias de degustações, foram servidas 5,4 mil taças em 12 horas de análise.

Brasil em destaque

O Brasil foi o país com o maior número de premiações, o que é comum neste tipo de competição, justamente por sediar o evento e, consequentemente, ter a maior quantidade de amostras inscritas. Morari comenta, ainda, que regiões produtoras brasileiras não tradicionais estão entre os destaques, mostrando que o Brasil não apenas tem diversidade, como também qualidade nos diferentes terroirs.

“Das 240 medalhas que o Brasil arrematou, vinícolas de dez estados foram contempladas. Isso é motivo de orgulho para um país que vem avançando com novas regiões produtoras, mostrando ao mundo sua diversidade, qualidade e descobertas em novos terroirs”, ressalta Morari.

A ABE também montou uma programação paralela para o júri internacional e os jornalistas. Focada nas Indicações Geográficas (IGs), a agenda levou o grupo para conhecer as vinícolas Chandon, Larentis, Geisse, Don Giovanni, Salton, Viapiana e Família Veadrigo, passando por Garibaldi, Bento Gonçalves, Pinto Bandeira e Flores da Cunha. Eles participaram de degustações de vinhos brasileiros com Indicação de Procedência (IP) e Denominação de Origem (DO).

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