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Olimpíada resgatou sentimento patriótico no brasileiro

Antes dos jogos, a população tinha receio com relação à organização e segurança, mas resultado deixou brasileiro otimista com a imagem e a economia do país

Rio-2016: antes dos jogos, a população tinha receio com relação à organização e segurança, mas resultado deixou brasileiro otimista com a imagem e a economia do país (REUTERS/Marcos Brindicci)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2016 às 16h42.

O clima pós-Jogos Olímpicos é de entusiasmo, otimismo, orgulho e resgate de um patriotismo que parecia adormecido. Essa é a conclusão da segunda pesquisa PULSO que a nova/sb realizou especificamente sobre o tema.

No final de julho, poucos dias antes da consagrada cerimônia de abertura da Rio 2016, a agência brasileira divulgou a primeira rodada do estudo qualitativo com grupos focais, apontando que o brasileiro não estava muito animado com o grande evento.

Existiam receios em relação à organização e segurança , bem como de impactos na já agravada crise financeira do Rio de Janeiro e do país. Mas como os pesquisadores da nova/sb já informavam em julho, esse pessimismo deveria ser revertido ao longo dos Jogos, tal qual se evidenciou após a Copa do Mundo de 2014.

O que acabou se confirmando, com um componente a mais: a conclusão é que o Brasil fez bonito e isso pode render bons frutos para a imagem e economia do país.

“Inegavelmente as Olimpíadas superaram as expectativas. Os nossos pesquisados reconhecem que havia o temor pela não-conclusão das obras, pelo risco de atentados terroristas e de o Brasil ficar com uma imagem negativa para o resto do mundo. Hoje a visão é de que as Olimpíadas foram um sucesso e o Brasil mostrou sua capacidade de fazer um evento dessa grandeza”, revela Bob Vieira da Costa, sócio-fundador da nova/sb.

Legado e liderança

O estudo também descobriu ter havido grande reconhecimento sobre os legados conquistados para a cidade; como a nova linha do Metrô e as instalações Olímpicas; como também para o país, como a chance de novos investimentos e crescimento do turismo. No entanto, tais atributos não são associados a nenhuma pessoa ou governo em especial.

Estimulados se alguma liderança política obteve destaque no evento, nenhum nome se destacou da opinião dos entrevistados. Alguns chegaram a citar Eduardo Paes, mas não como detentor de méritos, apenas um viabilizador por ser o prefeito da cidade-sede.

Ainda que de forma pontual, Paes é alvo de críticas por conta do que os entrevistados consideraram gafes cometidas durante o evento (episódio “canguru/Australianos” e piada sobre vestimenta da governadora de Tóquio)

Mostra e metodologia

No estudo sobre as Olimpíadas, foram ouvidos dois grupos focais de discussão, com participantes de idades entre 18 e 50 anos. Para chegar a essa conclusão, a nova/sb utilizou uma metodologia qualitativa de avaliação – chamada PULSO.

Semanalmente, os pesquisadores reuniram e acompanharam a discussão de grupos focais, o que possibilitou determinar a indicação de tendências.

Desde a Copa do Mundo de 2014 até hoje, já foram ouvidos mais de 200 grupos focais, compostos por uma média de 2.500 pessoas – homens e mulheres pertencentes à classe C - localizadas no Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil.

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O clima pós-Jogos Olímpicos é de entusiasmo, otimismo, orgulho e resgate de um patriotismo que parecia adormecido. Essa é a conclusão da segunda pesquisa PULSO que a nova/sb realizou especificamente sobre o tema.

No final de julho, poucos dias antes da consagrada cerimônia de abertura da Rio 2016, a agência brasileira divulgou a primeira rodada do estudo qualitativo com grupos focais, apontando que o brasileiro não estava muito animado com o grande evento.

Existiam receios em relação à organização e segurança , bem como de impactos na já agravada crise financeira do Rio de Janeiro e do país. Mas como os pesquisadores da nova/sb já informavam em julho, esse pessimismo deveria ser revertido ao longo dos Jogos, tal qual se evidenciou após a Copa do Mundo de 2014.

O que acabou se confirmando, com um componente a mais: a conclusão é que o Brasil fez bonito e isso pode render bons frutos para a imagem e economia do país.

“Inegavelmente as Olimpíadas superaram as expectativas. Os nossos pesquisados reconhecem que havia o temor pela não-conclusão das obras, pelo risco de atentados terroristas e de o Brasil ficar com uma imagem negativa para o resto do mundo. Hoje a visão é de que as Olimpíadas foram um sucesso e o Brasil mostrou sua capacidade de fazer um evento dessa grandeza”, revela Bob Vieira da Costa, sócio-fundador da nova/sb.

Legado e liderança

O estudo também descobriu ter havido grande reconhecimento sobre os legados conquistados para a cidade; como a nova linha do Metrô e as instalações Olímpicas; como também para o país, como a chance de novos investimentos e crescimento do turismo. No entanto, tais atributos não são associados a nenhuma pessoa ou governo em especial.

Estimulados se alguma liderança política obteve destaque no evento, nenhum nome se destacou da opinião dos entrevistados. Alguns chegaram a citar Eduardo Paes, mas não como detentor de méritos, apenas um viabilizador por ser o prefeito da cidade-sede.

Ainda que de forma pontual, Paes é alvo de críticas por conta do que os entrevistados consideraram gafes cometidas durante o evento (episódio “canguru/Australianos” e piada sobre vestimenta da governadora de Tóquio)

Mostra e metodologia

No estudo sobre as Olimpíadas, foram ouvidos dois grupos focais de discussão, com participantes de idades entre 18 e 50 anos. Para chegar a essa conclusão, a nova/sb utilizou uma metodologia qualitativa de avaliação – chamada PULSO.

Semanalmente, os pesquisadores reuniram e acompanharam a discussão de grupos focais, o que possibilitou determinar a indicação de tendências.

Desde a Copa do Mundo de 2014 até hoje, já foram ouvidos mais de 200 grupos focais, compostos por uma média de 2.500 pessoas – homens e mulheres pertencentes à classe C - localizadas no Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil.

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