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Bielsa: o técnico que prefere jogar bem a ganhar

Marcelo Bielsa é um treinador em extinção: prefere o bom futebol à frieza dos resultados e da bola parada

Não é raro vê-lo de cócoras analisando o jogo à beira do gramado. Algo, digamos, não muito normal (Denis Doyle/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 19 de março de 2012 às 11h18.

São Paulo - Marcelo Bielsa não é um treinador comum. Evita as frases feitas, é contrário às entrevistas individuais, parece não gostar de confete nem dá ouvido aos críticos. Ao que se refere ao seu ofício principal, ele é uma quase uma exceção completa: prefere o futebol bem jogado à frieza dos resultados e da bola parada. O apelido “Loco” vem daí, da maneira franca que ele gosta de montar suas equipes. Não é raro, porém, vê-lo de cócoras analisando o jogo à beira do gramado. Algo, digamos, não muito normal.

Antes de aceitar o desafio de treinar o Athletic Bilbao, Bielsa ficou 13 anos longe de clubes. Foi sondado pela Inter de Milão depois um trabalho consistente realizado frente o selecionado chileno na Copa do Mundo de 2010, mas escolheu a equipe da região separatista espanhola para trabalhar. Assistiu até cansar os 55 jogos do time na temporada passada, alguns mais de uma vez. Nem os amistosos escaparam.

O resultado de tanta loucura vem agora. Acostumada a lutar contra o rebaixamento nos últimos anos, o time basco vive ótimo momento. Na gestão Bielsa, o Bilbao alcançou às quartas de finais da Liga Europa, após derrotar duas vezes o poderoso Manchester United, por 3×2 e 3×1. “É uma coisa maravilhosa de se ver. Eles usam uma energia incrível para vencer partidas”, disse o técnico desclassificado Sir Alex Fergusson.

Não para por aí. Tirando o Barcelona, de Lionel Messi, e o Real Madrid, Cristiano Ronaldo, ninguém fez mais gols no Campeonato Espanhol que o Athletic, o quinto colocado e que segue lutando para voltar a disputar a Copa dos Campeões. Agora o time se prepara para voos mais altos. Bielsa terá a equipe catalã de Pep Guardiola pela frente na final da Copa do Rei, no dia 25 de maio. O “Loco” será obrigado a medir forças com o discípulo e fã assumido Pep Guardiola. Pouco importa se bascos ou catalães sairão com a taça. De antemão já é possível dizer que os vencedores serão os tão mal tratados amantes do bom futebol.

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São Paulo - Marcelo Bielsa não é um treinador comum. Evita as frases feitas, é contrário às entrevistas individuais, parece não gostar de confete nem dá ouvido aos críticos. Ao que se refere ao seu ofício principal, ele é uma quase uma exceção completa: prefere o futebol bem jogado à frieza dos resultados e da bola parada. O apelido “Loco” vem daí, da maneira franca que ele gosta de montar suas equipes. Não é raro, porém, vê-lo de cócoras analisando o jogo à beira do gramado. Algo, digamos, não muito normal.

Antes de aceitar o desafio de treinar o Athletic Bilbao, Bielsa ficou 13 anos longe de clubes. Foi sondado pela Inter de Milão depois um trabalho consistente realizado frente o selecionado chileno na Copa do Mundo de 2010, mas escolheu a equipe da região separatista espanhola para trabalhar. Assistiu até cansar os 55 jogos do time na temporada passada, alguns mais de uma vez. Nem os amistosos escaparam.

O resultado de tanta loucura vem agora. Acostumada a lutar contra o rebaixamento nos últimos anos, o time basco vive ótimo momento. Na gestão Bielsa, o Bilbao alcançou às quartas de finais da Liga Europa, após derrotar duas vezes o poderoso Manchester United, por 3×2 e 3×1. “É uma coisa maravilhosa de se ver. Eles usam uma energia incrível para vencer partidas”, disse o técnico desclassificado Sir Alex Fergusson.

Não para por aí. Tirando o Barcelona, de Lionel Messi, e o Real Madrid, Cristiano Ronaldo, ninguém fez mais gols no Campeonato Espanhol que o Athletic, o quinto colocado e que segue lutando para voltar a disputar a Copa dos Campeões. Agora o time se prepara para voos mais altos. Bielsa terá a equipe catalã de Pep Guardiola pela frente na final da Copa do Rei, no dia 25 de maio. O “Loco” será obrigado a medir forças com o discípulo e fã assumido Pep Guardiola. Pouco importa se bascos ou catalães sairão com a taça. De antemão já é possível dizer que os vencedores serão os tão mal tratados amantes do bom futebol.

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