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Power, novo filme da Netflix, é simples e aposta em continuação

Jamie Foxx e Joseph Gordon-Levitt estrelam novo longa de ação produzido pela Netflix com clima de histórias em quadrinhos

Jamie Foxx em "Power": novo filme da Netflix (Netflix/Divulgação)

Jamie Foxx em "Power": novo filme da Netflix (Netflix/Divulgação)

Guilherme Dearo

Guilherme Dearo

Publicado em 18 de agosto de 2020 às 09h50.

Última atualização em 18 de agosto de 2020 às 10h03.

Na última sexta-feira (14), estreou na Netflix o novo longa "Power", dirigido por Henry Joost e Ariel Schulman, que ganharam uma certa visibilidade com “Nerve: Um Jogo Sem Regras”.

O filme é protagonizado pelo vencedor do Oscar Jamie Foxx, interpretando Art, um ex-soldado que busca sua filha sequestrada; Joseph Gordon-Levitt, que interpreta Frank, um policial que acredita que os fins justificam os meios; e Dominique Fishback, que interpreta Robin (sim, ela é a sidekick de Art, essa é a piada), uma adolescente que busca ajudar a mãe a bancar uma cirurgia cara e vive pelas ruas de New Orleans vendendo a tão famosa pílula da história. Ela compra o produto de Biggie, interpretado por Rodrigo Santoro, um vilão bem típico das histórias em quadrinhos.

A trama é bem simples. Uma pílula começa a ser vendida na cidade e os rumores são de que ela te dá super poderes por exatos cinco minutos, porém ela tem um fator interessante: você não sabe qual é o seu poder. Indo de super velocidade até super força, a forma que cada corpo reage é uma incógnita, você pode tomar a pílula e virar o super homem ou simplesmente explodir. E aí, tomaria?

O filme é um estilo perfeito para assistir no domingo com os amigos, sem esperar um super roteiro ou super atuações. Com efeitos especiais muito bem feitos e que trazem essa estética de super heróis bem para o “mundo real”, o filme acerta em cheio na criação do universo da história. Fácil de entender e simples de assistir. As atuações não surpreendem tanto, às vezes indo para um lado mais caricato e abusando de frases de efeito, o que não prejudica o filme, mas deixa os personagens um pouco canastrões.

Com uma fotografia mais realista feita pelo novato Michael Simmonds - que também vem de “Nerve: Um Jogo Sem Regras” e o último filme da saga “Halloween” - o filme te segura dentro da história sem dar tanta ênfase para os efeitos especiais, tornando-os mais realistas.

"Power" segue a tendência de "Bright", estrelado por Will Smith, que apesar de ter sido massacrado pela crítica já tem sequência confirmada e gerou muita visualização para a plataforma.

Vale a pena assistir? Sim. Chame a família, estoure a pipoca e curta o filme sem esperar muita coisa.

Notas

IMDB - 6/10

ROTTEN TOMATOES - 62%

METACRITIC - 51/100

CASUAL - 3,5/5

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