Bee Type 2: não precisa de carteira de motorista. (Rafa Pires/Divulgação)
Repórter de Lifestyle
Publicado em 4 de novembro de 2024 às 06h37.
Até o ano de 2030, o mercado de micromobilidade deve movimentar US$ 500 bilhões, segundo a National Association of City Transportation e a consultoria McKinsey. Tanto as bicicletas elétricas quanto as scooters têm conquistado os brasileiros, principalmente por dispensarem CNH. Basta caminhar pelos centros urbanos para perceber a adesão crescente.
Para aquecer ainda mais esse mercado, chegou ao Brasil a nova Bee Type 2, uma releitura das antigas “vespinhas”, com uma proposta de scooter. Com um preço de lançamento de R$ 12.990, a novidade marca a primeira parceria da Bee com a Keeway, uma montadora chinesa pertencente ao grupo Geely, que também é dono das marcas Volvo e Lotus.
A montadora, que já teve fábrica no Brasil, retorna ao país fornecendo o chassi, conjunto mecânico e motor da Bee Type 2. “Essa união foi essencial para chegarmos ao modelo que é lançado ao mercado. Estamos falando de uma montadora com espírito inovador e foco em tecnologia”, afirma o CEO da Bee, Bernardo Omar.
Segundo Omar, a empresa faturou R$ 23 milhões no último ano e espera crescer para R$ 30 milhões em 2024. Para 2025, a meta é aumentar o faturamento em pelo menos 30%.
A Bee Type 2 se destaca pelo design: farol Angel Eye, carenagem feita 100% de material reciclado e anti-risco, peso leve de aproximadamente 70 quilos, painel digital estilo "Tetris" e amortecedor central inclinado, o que contribui para um visual moderno.
"Nos inspiramos no clássico europeu, com nosso toque de design, tecnologia e performance", comenta Omar. O modelo tem autonomia de 60 quilômetros e atinge até 32 km/h. A bateria removível facilita o carregamento.
Para atender à crescente demanda, a Bee conta com cinco lojas próprias em operação, sendo quatro no Rio de Janeiro e uma em São Paulo. A marca abrirá outra unidade na capital fluminense, no bairro de Ipanema, e estuda expandir para estados como Santa Catarina e Minas Gerais.