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Natalie Portman defende filmes de mulheres

"Nunca vão dizer de um homem que aparece em seus filmes que ele é narcisista", alfinetou

"Nunca vão dizer de um homem que aparece em seus filmes que ele é narcisista", alfinetou atriz (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2015 às 16h49.

Depois de apresentar em Cannes seu primeiro trabalho atrás das câmeras, a atriz Natalie Portman lamentou, neste domingo, que os filmes feitos por mulheres continuem sendo vistos como exercícios narcisistas em uma indústria "totalmente desequilibrada" em favor dos homens.

Em conversa com jornalistas, a premiada atriz relatou a corrida de obstáculos vivida ao longo de dez anos para produzir "A Tale of Love and Darkness", seu primeiro filme baseado no romance homônimo do escritor israelense Amós Oz.

O longa foi apresentado na sexta-feira, em Cannes. Nele, Natalie interpreta a mãe depressiva do escritor.

Segundo a atriz, a indústria do cinema costuma depreciar as diretoras.

"Lembro-me de quando era criança, e Barbra Streisand dirigia um filme, em que atuava. As pessoas diziam que era 'narcisismo'. Tinha medo de que pensassem o mesmo de mim", revelou, acrescentando que se inspirou na artista americana Cindy Sherman, que aparece em suas próprias fotos.

"Nunca vão dizer de um homem que aparece em seus filmes que ele é narcisista", alfinetou.

Natalie espera que a indústria do cinema - "totalmente desequilibrada" em favor dos homens - mude.

"As mulheres têm um problema com a palavra 'autoritária'. Ainda se espera de nós que nos ocupemos de todo mundo ao nosso redor e pensemos nos outros, em primeiro lugar. Acho que isso está mudando com a nova geração", completou.

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Depois de apresentar em Cannes seu primeiro trabalho atrás das câmeras, a atriz Natalie Portman lamentou, neste domingo, que os filmes feitos por mulheres continuem sendo vistos como exercícios narcisistas em uma indústria "totalmente desequilibrada" em favor dos homens.

Em conversa com jornalistas, a premiada atriz relatou a corrida de obstáculos vivida ao longo de dez anos para produzir "A Tale of Love and Darkness", seu primeiro filme baseado no romance homônimo do escritor israelense Amós Oz.

O longa foi apresentado na sexta-feira, em Cannes. Nele, Natalie interpreta a mãe depressiva do escritor.

Segundo a atriz, a indústria do cinema costuma depreciar as diretoras.

"Lembro-me de quando era criança, e Barbra Streisand dirigia um filme, em que atuava. As pessoas diziam que era 'narcisismo'. Tinha medo de que pensassem o mesmo de mim", revelou, acrescentando que se inspirou na artista americana Cindy Sherman, que aparece em suas próprias fotos.

"Nunca vão dizer de um homem que aparece em seus filmes que ele é narcisista", alfinetou.

Natalie espera que a indústria do cinema - "totalmente desequilibrada" em favor dos homens - mude.

"As mulheres têm um problema com a palavra 'autoritária'. Ainda se espera de nós que nos ocupemos de todo mundo ao nosso redor e pensemos nos outros, em primeiro lugar. Acho que isso está mudando com a nova geração", completou.

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