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Nadal admite recuperação lenta, mas quer surpreender

Nadal não nega que vem jogando com dores, desde que voltou ao circuito, na semana passada, no Chile

Fãs de Nadal com cartazes na Austrália (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2013 às 10h37.

São Paulo - O espanhol Rafael Nadal disputará neste domingo sua segunda final consecutiva no circuito, após ficar afastado das quadras por sete meses. Derrotado na decisão de simples e duplas no Torneio de Viña Del Mar, o ex-número 1 do mundo espera encerrar o jejum de títulos no Brasil Open, onde já brilhou em 2005, para resgatar sua confiança e acabar com a desconfiança que cerca sua condição física.

"A recuperação está demorando um pouco mais do que gostaria. Não é agradável", admite Nadal, que não se deixa abalar pelo lento retorno. "Já passei por lesões complicadas. Não sei se é normal a dor que sinto, mas tenho confiança no pessoal que trabalha comigo, tenho confiança em mim mesmo. Vou seguir trabalhando e contar também com a sorte para que meu joelho fique melhor o quanto antes".

Nadal não nega que vem jogando com dores, desde que voltou ao circuito, na semana passada, no Chile. O problema no joelho esquerdo, segundo revela, varia de jogo para jogo. Não chega a impedir que entre em quadra, mas restringe seus movimentos em alguns momentos. "Há dias melhores, há dias piores", diz o tenista, que estava afastado desde a queda precoce em Wimbledon, no final de junho do ano passado.

Ele admite ainda que sente falta de energia e de "pernas" em alguns lances. Sem poder alongar os pontos, ele perde uma de suas principais características, que é a incrível resistência física demonstrada nas temporadas anteriores. Foi assim que alcançou o recorde de 7 títulos em Roland Garros e ganhou o epíteto de "Rei do Saibro".

A decisão deste domingo pode ser considerada um bom teste por causa do adversário, o argentino David Nalbandian, outro especialista em saibro, e também em razão da velocidade da quadra do Ginásio do Ibirapuera. "Não pode ser considerada uma quadra de saibro tradicional. Aqui é mais rápido que no US Open e no Aberto da Austrália", compara Nadal, se referindo aos torneios de Grand Slam com quadras reconhecidamente velozes.

Uma vitória em uma quadra rápida como a de São Paulo poderá fazer Nadal se sentir mais confiante até para disputar torneios tradicionais como os Masters 1000 de Indian Wells e Miami, disputados em quadra dura, ambos em março. "Espero que as coisas fiquem melhores com o passar das semanas. Só posso pensar de forma positiva".


Neste domingo, Nadal busca seu 51° título no circuito da ATP e o 37° em quadras de saibro. Em 41 finais neste piso, o espanhol perdeu apenas cinco vezes, para Roger Federer e Novak Djokovic, duas vezes cada, e para o argentino Horacio Zeballos, no domingo passado, em Viña Del Mar.

Antes da final de simples, o brasileiro Bruno Soares entrará em quadra às 11 horas para a decisão de duplas. Jogando ao lado do austríaco Alexander Peya, ele vai defender o bicampeonato diante da parceria formada pelo checo Frantisek Cermak e o eslovaco Michal Mertinak. Não há mais ingressos à venda.

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São Paulo - O espanhol Rafael Nadal disputará neste domingo sua segunda final consecutiva no circuito, após ficar afastado das quadras por sete meses. Derrotado na decisão de simples e duplas no Torneio de Viña Del Mar, o ex-número 1 do mundo espera encerrar o jejum de títulos no Brasil Open, onde já brilhou em 2005, para resgatar sua confiança e acabar com a desconfiança que cerca sua condição física.

"A recuperação está demorando um pouco mais do que gostaria. Não é agradável", admite Nadal, que não se deixa abalar pelo lento retorno. "Já passei por lesões complicadas. Não sei se é normal a dor que sinto, mas tenho confiança no pessoal que trabalha comigo, tenho confiança em mim mesmo. Vou seguir trabalhando e contar também com a sorte para que meu joelho fique melhor o quanto antes".

Nadal não nega que vem jogando com dores, desde que voltou ao circuito, na semana passada, no Chile. O problema no joelho esquerdo, segundo revela, varia de jogo para jogo. Não chega a impedir que entre em quadra, mas restringe seus movimentos em alguns momentos. "Há dias melhores, há dias piores", diz o tenista, que estava afastado desde a queda precoce em Wimbledon, no final de junho do ano passado.

Ele admite ainda que sente falta de energia e de "pernas" em alguns lances. Sem poder alongar os pontos, ele perde uma de suas principais características, que é a incrível resistência física demonstrada nas temporadas anteriores. Foi assim que alcançou o recorde de 7 títulos em Roland Garros e ganhou o epíteto de "Rei do Saibro".

A decisão deste domingo pode ser considerada um bom teste por causa do adversário, o argentino David Nalbandian, outro especialista em saibro, e também em razão da velocidade da quadra do Ginásio do Ibirapuera. "Não pode ser considerada uma quadra de saibro tradicional. Aqui é mais rápido que no US Open e no Aberto da Austrália", compara Nadal, se referindo aos torneios de Grand Slam com quadras reconhecidamente velozes.

Uma vitória em uma quadra rápida como a de São Paulo poderá fazer Nadal se sentir mais confiante até para disputar torneios tradicionais como os Masters 1000 de Indian Wells e Miami, disputados em quadra dura, ambos em março. "Espero que as coisas fiquem melhores com o passar das semanas. Só posso pensar de forma positiva".


Neste domingo, Nadal busca seu 51° título no circuito da ATP e o 37° em quadras de saibro. Em 41 finais neste piso, o espanhol perdeu apenas cinco vezes, para Roger Federer e Novak Djokovic, duas vezes cada, e para o argentino Horacio Zeballos, no domingo passado, em Viña Del Mar.

Antes da final de simples, o brasileiro Bruno Soares entrará em quadra às 11 horas para a decisão de duplas. Jogando ao lado do austríaco Alexander Peya, ele vai defender o bicampeonato diante da parceria formada pelo checo Frantisek Cermak e o eslovaco Michal Mertinak. Não há mais ingressos à venda.

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