Musical 'Priscilla, Rainha do Deserto' estreia em março
Espetáculo que estreou há pouco tempo na Broadway virá para São Paulo
Da Redação
Publicado em 10 de novembro de 2011 às 09h51.
São Paulo - Um ônibus colorido, quase psicodélico, deve chegar a São Paulo em março do próximo ano. Mundialmente conhecido como Priscilla, virá de navio, desde a Espanha. E seu porto final será o Teatro Bradesco, onde, no dia 16 daquele mês, estreia o musical "Priscilla, Rainha do Deserto". "Só essa transferência vai custar R$ 1,5 milhão", anunciou Leonardo Ganem, diretor-geral da GEO Eventos, empresa que, associada à Base Entertainment, será responsável pela produção brasileira. "É um investimento caro, mas justificável para trazer um espetáculo que estreou há pouco tempo na Broadway."
Essa é a meta da parceria das duas empresas, dispostas a investir em grandes eventos culturais - em abril, por exemplo, será a vez do Lollapalooza, que vai acontecer no Jockey Club. "Nosso objetivo é trazer musicais novos, que não tenham ainda iniciado carreira lá fora", emenda Ganem.
E "Priscilla" é o abre-alas: na Broadway, o musical estreou em março deste ano, depois de grande sucesso de público na Austrália e em Londres. A estrutura que vem ao Brasil é a que está atualmente em cartaz na capital inglesa. Leonardo Ganem não revelou valores mas, a julgar pelo custo do transporte do ônibus, é de se esperar uma produção próxima dos R$ 10 milhões. Afinal, o elenco brasileiro já está escalado com 27 integrantes, dos quais dois atores mirins.
Alguns estão ainda em atividade, como o jovem e talentoso André Torquato, de apenas 18 anos - ele está em "As Bruxas de Eastwick". E também um veterano, Saulo Vasconcelos, grande estrela do teatro musical brasileiro, em cartaz com "Mamma Mia!". "O mercado está aquecido, a ponto de eu emendar um trabalho no outro", comemora Vasconcelos que, antes do "Mamma", esteve em "Cats". Ele também viverá um papel inédito no palco: o de um homem que se apaixona por outro. "Serei Bob, o mecânico que embarca no ônibus das drags e que vai ter um relacionamento com Bernadette."
Por conta do curto período entre a estreia mundial e a brasileira de "Priscilla", praticamente nenhum ator do elenco conseguiu assistir ainda ao musical. "Pretendo ver agora em dezembro, em Nova York", conta Torquato, que viverá Adam, conhecido como Felicia, a mais espevitada das drags. "No cinema, o papel foi interpretado por Guy Pearce, que deixou uma marca profunda", comenta. "Mesmo assim, já estou preparando a minha versão do papel."
"Priscilla" foi um grande sucesso no cinema, nos anos 1990. A ideia partiu do diretor australiano Stephan Elliott que, inicialmente, planejava um musical tradicional. Não encontrou produtores interessados no projeto. Fã de Carmen Miranda, ele mudou de planos e passou a pensar em drag queens. Imaginou duas drags e um transexual percorrendo o deserto australiano. Uma imagem não lhe saía da cabeça: uma das drags, de pé sobre um ônibus cor-de-rosa, desfralda o manto de lamê, como se fosse uma bandeira. Recriada na tela grande, tornou-se um símbolo.
A transexual Bernadette será vivida por Ruben Gabira, enquanto a outra drag, Mitzi, por Luciano Andrey. Uma das divas ganha interpretação da atriz Simone Gutierrez, que brilhou em "Hairspray". A experiente Tania Nardini assina a coreografia enquanto Miguel Briamonte comandará a orquestra. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - Um ônibus colorido, quase psicodélico, deve chegar a São Paulo em março do próximo ano. Mundialmente conhecido como Priscilla, virá de navio, desde a Espanha. E seu porto final será o Teatro Bradesco, onde, no dia 16 daquele mês, estreia o musical "Priscilla, Rainha do Deserto". "Só essa transferência vai custar R$ 1,5 milhão", anunciou Leonardo Ganem, diretor-geral da GEO Eventos, empresa que, associada à Base Entertainment, será responsável pela produção brasileira. "É um investimento caro, mas justificável para trazer um espetáculo que estreou há pouco tempo na Broadway."
Essa é a meta da parceria das duas empresas, dispostas a investir em grandes eventos culturais - em abril, por exemplo, será a vez do Lollapalooza, que vai acontecer no Jockey Club. "Nosso objetivo é trazer musicais novos, que não tenham ainda iniciado carreira lá fora", emenda Ganem.
E "Priscilla" é o abre-alas: na Broadway, o musical estreou em março deste ano, depois de grande sucesso de público na Austrália e em Londres. A estrutura que vem ao Brasil é a que está atualmente em cartaz na capital inglesa. Leonardo Ganem não revelou valores mas, a julgar pelo custo do transporte do ônibus, é de se esperar uma produção próxima dos R$ 10 milhões. Afinal, o elenco brasileiro já está escalado com 27 integrantes, dos quais dois atores mirins.
Alguns estão ainda em atividade, como o jovem e talentoso André Torquato, de apenas 18 anos - ele está em "As Bruxas de Eastwick". E também um veterano, Saulo Vasconcelos, grande estrela do teatro musical brasileiro, em cartaz com "Mamma Mia!". "O mercado está aquecido, a ponto de eu emendar um trabalho no outro", comemora Vasconcelos que, antes do "Mamma", esteve em "Cats". Ele também viverá um papel inédito no palco: o de um homem que se apaixona por outro. "Serei Bob, o mecânico que embarca no ônibus das drags e que vai ter um relacionamento com Bernadette."
Por conta do curto período entre a estreia mundial e a brasileira de "Priscilla", praticamente nenhum ator do elenco conseguiu assistir ainda ao musical. "Pretendo ver agora em dezembro, em Nova York", conta Torquato, que viverá Adam, conhecido como Felicia, a mais espevitada das drags. "No cinema, o papel foi interpretado por Guy Pearce, que deixou uma marca profunda", comenta. "Mesmo assim, já estou preparando a minha versão do papel."
"Priscilla" foi um grande sucesso no cinema, nos anos 1990. A ideia partiu do diretor australiano Stephan Elliott que, inicialmente, planejava um musical tradicional. Não encontrou produtores interessados no projeto. Fã de Carmen Miranda, ele mudou de planos e passou a pensar em drag queens. Imaginou duas drags e um transexual percorrendo o deserto australiano. Uma imagem não lhe saía da cabeça: uma das drags, de pé sobre um ônibus cor-de-rosa, desfralda o manto de lamê, como se fosse uma bandeira. Recriada na tela grande, tornou-se um símbolo.
A transexual Bernadette será vivida por Ruben Gabira, enquanto a outra drag, Mitzi, por Luciano Andrey. Uma das divas ganha interpretação da atriz Simone Gutierrez, que brilhou em "Hairspray". A experiente Tania Nardini assina a coreografia enquanto Miguel Briamonte comandará a orquestra. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.