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Morre Octavio Getino, referência do cinema social argentino

Getino, nascido na cidade espanhola de León em 1935, mas naturalizado argentino, foi um dos fundadores do Grupo Cine Liberación


	Capa do filme "La hora de los hornos", de Octavio Getino, Pino Solanas e Gerardo Vallejos: documentário é sobre o imperialismo na América Latina
 (Divulgação)

Capa do filme "La hora de los hornos", de Octavio Getino, Pino Solanas e Gerardo Vallejos: documentário é sobre o imperialismo na América Latina (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2012 às 18h57.

Buenos Aires - O diretor argentino de origem espanhola Octavio Getino, referência do cinema político e social das décadas de 1960 e 1970, morreu nesta segunda-feira aos 77 anos vítima de um câncer, confirmou seu colega e produtor Nemesio Juárez.

Getino, nascido na cidade espanhola de León em 1935, mas naturalizado argentino, foi um dos fundadores do Grupo Cine Liberación, que propunha o uso da sétima arte como ferramenta política, fortemente comprometido com os conflitos sociais e com a militância.

Em 1969, ao lado de Pino Solanas e Gerardo Vallejos, os outros fundadores do grupo, filmou de forma clandestina o documentário ''La Hora de Los Hornos'', sobre o imperialismo na América Latina.

Dois anos mais tarde, Getino entrevistou durante seu exílio na Espanha o ex-presidente argentino Juan Domingo Perón e o exibiu nos documentários ''Perón, La Revolución Justicialista'' e ''Perón: Actualización Política y Doctrinaria para La Toma del Poder''.

Após o golpe militar de 1976, o cineasta foi perseguido e ameaçado de morte e se exilou primeiro no Peru e depois no México.

Além de sua carreira cinematográfica, Getino publicou numerosos trabalhos sobre cinema, cultura e comunicação latino-americana e em 1963 ganhou o Prêmio Casa das Américas por seu livro de contos ''Chulleca''.

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