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Mario Vargas Llosa celebra 80 anos com jantar e seminário

Os três dias de homenagens começam nesta segunda-feira com um jantar com a participação de cerca de 400 convidados, entre familiares, amigos e personalidades

Mario Vargas Llosa: "A ideia é analisar o que está acontecendo no campo da língua espanhola no que diz respeito à liberdade nos últimos anos" (Javier Soriano / AFP)
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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2016 às 14h25.

O Prêmio Nobel de literatura peruano Mario Vargas Llosa completa nesta segunda-feira 80 anos de vida, que vai celebrar com um jantar e um seminário sobre política e literatura que reunirá na terça e quarta-feira, em Madri, ex-líderes políticos espanhóis e latino-americanos.

Os três dias de homenagens, organizados pela Fundação Internacional para a Liberdade (FIL), presidida pelo próprio Vargas Llosa, começam nesta segunda-feira com um jantar em um hotel de Madri com a participação de cerca de 400 convidados, entre familiares, amigos e personalidades que vão participar do seminário a partir de terça-feira, segundo a imprensa.

"Não fui que organizei o jantar, quem o fez foram os amigos da fundação FIL e a cátedra que leva o meu nome, estou indo um pouco a cegas. Eu não sei nada a respeito a não ser as informações que foram publicadas pela imprensa, sei que virão muitos amigos de muitos lugares, e me dará um enorme prazer estar com eles", afirmou Vargas Llosa em uma entrevista à rádio Cadena Cope.

Na terça-feira, Vargas Llosa e o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, vão inaugurar o seminário de dois dias, que será composto por vários painéis nos quais deverão intervir ex-chefes de Estado e de governo, como os colombianos Andres Pastrana e Álvaro Uribe, os espanhóis José María Aznar e Felipe González, e o chileno, Sebastián Piñera, entre outros.

"A ideia é analisar o que está acontecendo no campo da língua espanhola no que diz respeito à liberdade nos últimos anos, se foram registrados progressos, ou retrocessos. Eu acredito que as notícias são bastantes positivas", ressaltou Vargas Llosa à Cope.

Neste fórum, intitulado "Vargas Llosa: cultura, ideias e liberdade", também vão participar escritores como o espanhol Javier Cercas e o turco Orhan Pamuk, Prêmio Nobel de Literatura em 2006, que manterão um diálogo com Vargas Llosa.

"Nós dois praticamos uma literatura que foi chamada de comprometida, uma literatura preocupada com as questões sociais, questões políticas, que em nada renuncia à força literária", declarou o autor de "A Festa do Bode" e "Pantaleão e as Visitadoras".

Vargas Llosa está no centro do debate devido à recente publicação de seu último livro "Cinco esquinas" e sua relação com Isabel Preysler.

"Se o preço para estar com a pessoa que eu amo, a mulher que amo é objeto de curiosidade jornalística, por esse remédio, eu estou disposto a pagar", repetiu para Cope.

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Os três dias de homenagens, organizados pela Fundação Internacional para a Liberdade (FIL), presidida pelo próprio Vargas Llosa, começam nesta segunda-feira com um jantar em um hotel de Madri com a participação de cerca de 400 convidados, entre familiares, amigos e personalidades que vão participar do seminário a partir de terça-feira, segundo a imprensa.

"Não fui que organizei o jantar, quem o fez foram os amigos da fundação FIL e a cátedra que leva o meu nome, estou indo um pouco a cegas. Eu não sei nada a respeito a não ser as informações que foram publicadas pela imprensa, sei que virão muitos amigos de muitos lugares, e me dará um enorme prazer estar com eles", afirmou Vargas Llosa em uma entrevista à rádio Cadena Cope.

Na terça-feira, Vargas Llosa e o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, vão inaugurar o seminário de dois dias, que será composto por vários painéis nos quais deverão intervir ex-chefes de Estado e de governo, como os colombianos Andres Pastrana e Álvaro Uribe, os espanhóis José María Aznar e Felipe González, e o chileno, Sebastián Piñera, entre outros.

"A ideia é analisar o que está acontecendo no campo da língua espanhola no que diz respeito à liberdade nos últimos anos, se foram registrados progressos, ou retrocessos. Eu acredito que as notícias são bastantes positivas", ressaltou Vargas Llosa à Cope.

Neste fórum, intitulado "Vargas Llosa: cultura, ideias e liberdade", também vão participar escritores como o espanhol Javier Cercas e o turco Orhan Pamuk, Prêmio Nobel de Literatura em 2006, que manterão um diálogo com Vargas Llosa.

"Nós dois praticamos uma literatura que foi chamada de comprometida, uma literatura preocupada com as questões sociais, questões políticas, que em nada renuncia à força literária", declarou o autor de "A Festa do Bode" e "Pantaleão e as Visitadoras".

Vargas Llosa está no centro do debate devido à recente publicação de seu último livro "Cinco esquinas" e sua relação com Isabel Preysler.

"Se o preço para estar com a pessoa que eu amo, a mulher que amo é objeto de curiosidade jornalística, por esse remédio, eu estou disposto a pagar", repetiu para Cope.

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