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Líder do Blink 182 diz que vender discos não dá dinheiro

Segundo Mark Hoppus, o negócio da música se limita agora "a fazer shows e a vender camisetas"

Mark Hoppus, vocalista do Blink 182: Hoppus declarou que espera lançar mais material de seu outro projeto, a banda +44, mas que sua prioridade é o Blink 182. (WikimmediaCommons)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2013 às 14h18.

Cannes - Mark Hoppus, vocalista e baixo da famosa banda americana de punk Blink 182, declarou nesta segunda-feira que no atual panorama digital a venda de discos já não dá dinheiro e que o negócio da música se limita agora "a fazer shows e a vender camisetas".

O músico foi um dos famosos que quiseram compartilhar sua experiência com o público da 47ª edição do Mercado Internacional do Disco e da Edição Musical (MIDEM) em Cannes (França).

"Realmente acho que os artistas devem receber dinheiro por seu trabalho", disse Hoppus, que considerou, no entanto, que no cenário atual, os artistas - sobretudo os mais novos - são favoráveis a entregar gratuitamente sua música.

Ferrenho admirador das redes sociais, falou sobre a importância desses meios para profissionais como ele, que tem quase 2 milhões e meio de seguidores no Twitter, sua aplicação favorita.

"Eu administro tudo diretamente, sem tempo para minha esposa e meu filho. Isso me dá a oportunidade de contar às pessoas coisas sobre a banda, mas também para mostrar como sou e brincar um pouco", explicou o músico, que tenta oferecer mais do que divulgação, com um "bom conteúdo" repleto de fotos, brincadeiras e boas histórias.

No aspecto musical, Hoppus declarou que espera lançar mais material de seu outro projeto, a banda +44, mas que sua prioridade atualmente é o Blink-182 e que é para essa banda que continua compondo.

O último trabalho do grupo, que pensa em lançar material em vinil, foi o EP "Dogs Eating Dogs", vendido na versão digital logo antes do Natal por sua conta, após deixar no ano passado o selo Interscope Records.

"Foi uma satisfação e um desafio fazer tudo por nós mesmos", disse Hoppus.

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"Realmente acho que os artistas devem receber dinheiro por seu trabalho", disse Hoppus, que considerou, no entanto, que no cenário atual, os artistas - sobretudo os mais novos - são favoráveis a entregar gratuitamente sua música.

Ferrenho admirador das redes sociais, falou sobre a importância desses meios para profissionais como ele, que tem quase 2 milhões e meio de seguidores no Twitter, sua aplicação favorita.

"Eu administro tudo diretamente, sem tempo para minha esposa e meu filho. Isso me dá a oportunidade de contar às pessoas coisas sobre a banda, mas também para mostrar como sou e brincar um pouco", explicou o músico, que tenta oferecer mais do que divulgação, com um "bom conteúdo" repleto de fotos, brincadeiras e boas histórias.

No aspecto musical, Hoppus declarou que espera lançar mais material de seu outro projeto, a banda +44, mas que sua prioridade atualmente é o Blink-182 e que é para essa banda que continua compondo.

O último trabalho do grupo, que pensa em lançar material em vinil, foi o EP "Dogs Eating Dogs", vendido na versão digital logo antes do Natal por sua conta, após deixar no ano passado o selo Interscope Records.

"Foi uma satisfação e um desafio fazer tudo por nós mesmos", disse Hoppus.

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