Justiça confirma morte acidental de Amy Winehouse
A nova investigação confirma a morte da cantora por consumo de álcool
Da Redação
Publicado em 8 de janeiro de 2013 às 11h36.
Londres - A nova investigação judicial sobre a morte da cantora Amy Winehouse em julho de 2011 confirmou nesta terça-feira que a artista britânica morreu de forma acidental por consumo de álcool.
A investigação teve de ser repetida depois da demissão da juíza forense que presidiu o primeiro inquérito em outubro de 2011 por carecer das qualificações necessárias para exercer o cargo no Reino Unido.
Depois de rever todas as provas, a nova juíza forense encarregada do caso pelo tribunal de St Pancras, Shirley Radcliffe, afirmou que a chamada 'diva trash do soul' morreu por causa de uma "toxicidade etílica", acrescentando que o nível de álcool que tinha no organismo estava "normalmente associado à morte".
Durante a audiência desta terça-feira, recordou-se que Winehouse tinha 416 miligramas de álcool por decilitro de sangue, uma taxa de alcoolemia cinco vezes superior à permitida para conduzir no Reino Unido, que é de 80 mg.
A intérprete de "Rehab", que tinha um longo histórico de problemas com drogas e álcool, foi encontrada morta em 23 de julho de 2011 em sua residência de Camden, onde a polícia também achou três garrafas de vodka.
A necropsia não conseguiu estabelecer formalmente as causas da morte, mas exames toxicológicos posteriores revelaram a presença de álcool.
Na primeira investigação, a juíza forense Suzanne Greenaway estabeleceu que Winehouse morreu de maneira acidental por causa da ingestão de uma grande quantidade de álcool, depois de um período de abstinência.
Greenaway, uma advogada australiana, teve de se demitir em janeiro de 2012 depois de revelar que carecia dos cinco anos de experiência requeridos no Reino Unido para ocupar o posto, além de ter sido nomeada por seu marido, Andrew Reid, juiz forense que renunciou em dezembro passado.
A investigação judicial, conhecida como 'inquest' no direito britânico e conduzida por um juiz forense, tem como objetivo estabelecer as circunstâncias exatas dos falecimentos de natureza violenta ou sem explicação, mas não leva a um julgamento nem pretende estabelecer responsabilidade penal ou civil.
Amy Winehouse, dotada de um grande talento e de uma voz extraordinária, era considerada uma das melhores cantoras britânicas de sua geração.
Seu segundo e último álbum de estúdio, "Back to Black", de 2006, foi um enorme sucesso internacional, que lhe valeu cinco prêmios Grammy, especialmente graças à canção "Rehab" na qual falava de forma premonitória que "tentaram me enviar para um centro e desintoxicação, e eu disse não, não, não".
Mas seus excessos e vícios logo ofuscaram sua música, principalmente quando a impediram de cumprir com seus compromissos e terminar shows.
Depois de sua morte, voltou a liderar êxitos internacionais com o álbum póstumo "Lioness: Hidden Treasures", que incluía algumas músicas inéditas.
Londres - A nova investigação judicial sobre a morte da cantora Amy Winehouse em julho de 2011 confirmou nesta terça-feira que a artista britânica morreu de forma acidental por consumo de álcool.
A investigação teve de ser repetida depois da demissão da juíza forense que presidiu o primeiro inquérito em outubro de 2011 por carecer das qualificações necessárias para exercer o cargo no Reino Unido.
Depois de rever todas as provas, a nova juíza forense encarregada do caso pelo tribunal de St Pancras, Shirley Radcliffe, afirmou que a chamada 'diva trash do soul' morreu por causa de uma "toxicidade etílica", acrescentando que o nível de álcool que tinha no organismo estava "normalmente associado à morte".
Durante a audiência desta terça-feira, recordou-se que Winehouse tinha 416 miligramas de álcool por decilitro de sangue, uma taxa de alcoolemia cinco vezes superior à permitida para conduzir no Reino Unido, que é de 80 mg.
A intérprete de "Rehab", que tinha um longo histórico de problemas com drogas e álcool, foi encontrada morta em 23 de julho de 2011 em sua residência de Camden, onde a polícia também achou três garrafas de vodka.
A necropsia não conseguiu estabelecer formalmente as causas da morte, mas exames toxicológicos posteriores revelaram a presença de álcool.
Na primeira investigação, a juíza forense Suzanne Greenaway estabeleceu que Winehouse morreu de maneira acidental por causa da ingestão de uma grande quantidade de álcool, depois de um período de abstinência.
Greenaway, uma advogada australiana, teve de se demitir em janeiro de 2012 depois de revelar que carecia dos cinco anos de experiência requeridos no Reino Unido para ocupar o posto, além de ter sido nomeada por seu marido, Andrew Reid, juiz forense que renunciou em dezembro passado.
A investigação judicial, conhecida como 'inquest' no direito britânico e conduzida por um juiz forense, tem como objetivo estabelecer as circunstâncias exatas dos falecimentos de natureza violenta ou sem explicação, mas não leva a um julgamento nem pretende estabelecer responsabilidade penal ou civil.
Amy Winehouse, dotada de um grande talento e de uma voz extraordinária, era considerada uma das melhores cantoras britânicas de sua geração.
Seu segundo e último álbum de estúdio, "Back to Black", de 2006, foi um enorme sucesso internacional, que lhe valeu cinco prêmios Grammy, especialmente graças à canção "Rehab" na qual falava de forma premonitória que "tentaram me enviar para um centro e desintoxicação, e eu disse não, não, não".
Mas seus excessos e vícios logo ofuscaram sua música, principalmente quando a impediram de cumprir com seus compromissos e terminar shows.
Depois de sua morte, voltou a liderar êxitos internacionais com o álbum póstumo "Lioness: Hidden Treasures", que incluía algumas músicas inéditas.