Diana, Princesa de Gales em St Tropez em 1997. (Michel Dufour/WireImage/Getty Images)
Repórter de Casual
Publicado em 15 de agosto de 2023 às 07h00.
Antes do Koru, iate de Jeff Bezos e do Pangeos, maior e mais caro iate do mundo, o iate Cujo foi um dos mais famosos do mundo em 1997. Isso porque Diana, princesa de Gales, estava a bordo com o dono do barco Dodi Al-Fayed, em Saint-Tropez.
Cujo, que significa "força imparável" em indiano, já foi o barco favorito de estrelas de Hollywood, e desapareceu no mar Mediterrâneo na última semana após atingir um objeto não identificado em Beaulieu-sur-Mer, na Riviera Francesa.
Segundo o The Independent, sete pessoas a bordo foram resgatadas após o acidente, mas o barco acabou afundando.
“O capitão do Cujo emitiu um pedido de socorro”, segundo uma postagem no Facebook. “O navio estava afundando devido a um vazamento".
O luxuoso iate foi construído na Itália pelo estaleiro Baglietto em 1972 sob encomenda do empresário John von Neumann. Com dois motores de 18 cilindros, o barco atingia até 42 nós, ou 77 quilômetros por hora.
Mais tarde Van Neumann vendeu o barco para o filho de Adnan Khashoggi, o traficante de armas mais rico do mundo. Em seguida, o iate foi vendido para seu primo, Dodi Al-Fayed.
Dentre os passageiros frequentes estavam os atores Clint Eastwood, Bruce Willis e Brooke Shields.
Após a morte da princesa Diana e de Al-Fayed, Cujo caiu em desuso e foi desativado em 1999. Anos mais tarde a embarcação foi restaurada por Moody Al-Fayed, primo de Dodi, que investiu mais de 1 milhão de dólares.
Em 2020, o colecionador, comprador, vendedor e restaurador de carros britânico Simon Kidston arrematou o Cujo em um leilão por 150 mil euros. No ano seguinte, o iate foi vendido novamente para uma família de empresários italianos.