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Helena Rizzo é a melhor chef mulher do mundo

Prêmio Veuve Clicquot é uma categoria especial do World’s 50 Best, da revista britânica Restaurant

Helena Rizzo, chef do Maní: premiadíssimo no Brasil, restaurante comanda ao lado do marido, o chef espanhol Daniel Redondo, entrou para a lista dos 50 melhores do mundo em abril do ano passado (Ricardo Correa)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de março de 2014 às 09h36.

São Paulo - Helena Rizzo, do Maní, foi eleita a melhor chef mulher de 2014. O prêmio Veuve Clicquot é uma categoria especial do World’s 50 Best, da revista britânica Restaurant, que todo ano elege os 50 melhores restaurantes do mundo. A lista completa de vencedores será anunciada em Londres, no dia 28 de abril.

Premiadíssimo no Brasil (o Maní é a casa com mais vitórias no Prêmio Paladar, entre outros títulos), o restaurante que Helena Rizzo comanda ao lado do marido, o chef espanhol Daniel Redondo, entrou para a lista dos 50 melhores do mundo em abril do ano passado, na 46ª posição. Em setembro, foi eleito o 5º melhor da América Latina. As apostas agora são de que o Maní deve subir algumas posições no ranking.

"Eu não sou a melhor cozinheira do mundo, é obvio, mas esse prêmio é um reconhecimento do trabalho que a gente faz", disse a chef. "O prêmio não é meu, sem falsa modéstia, é de toda a equipe do Maní - e muito do Dani." A homenagem ao marido não é por acaso, Helena e Daniel criam pratos, testam ingredientes, fazem de tudo juntos no Maní - só não ficam ao mesmo tempo na cozinha, o que faziam apenas no início. O restaurante nasceu de um sonho do casal, que se conheceu no El Celler de Can Roca, em Girona, na Espanha - atualmente, o número 1 do ranking 50 Best.

A gaúcha havia trocado a carreira de modelo pela de cozinheira e tinha passado por restaurantes na Europa. Estagiou em diversas cozinhas na Itália e na França e acabou parando na casa dos irmãos Roca, onde Daniel trabalhava havia 15 anos. Voltou ao Brasil casada com ele e com planos de abrir o restaurante. O casal inaugurou o Maní em 2006, com a atriz Fernanda Lima entre os sócios.

Aos 36 anos, a gaúcha Helena Rizzo está em grande forma. Sua cozinha é criativa, técnica e reflete uma capacidade ímpar de combinar sabor, frescor e beleza. O menu do Maní é composto de pratos leves, surpreendentes, que podem ser pedidos à la carte ou em forma de degustação (o menu de oito tempos custa R$ 340 por pessoa sem vinhos e R$ 480 com harmonização de vinhos).

"A habilidade de conciliar tradição e técnicas contemporâneas é parte talento e parte experiência", destaca o texto que anuncia a vitória da brasileira. Helena venceu a quarta edição do prêmio - e é a única eleita até agora, que não tem a cozinha classificada com a cotação máxima de três-estrelas do célebre guia francês Michelin. (O guia não é editado no Brasil).

Este prêmio foi criado em 2011, uma categoria especial, e já consagrou a francesa Anne-Sophie-Pic (restaurante Pic), a italiana Nadia Santini (Dal Pescatore) e a espanhola Elena Arzak (Arzak). "Embora no Brasil não exista esse negócio de discriminação da mulher na cozinha - pelo menos no meu tempo, nunca senti - acho que esse prêmio é bom porque valoriza a cozinha brasileira, a gastronomia nacional", disse a chef.

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São Paulo - Helena Rizzo, do Maní, foi eleita a melhor chef mulher de 2014. O prêmio Veuve Clicquot é uma categoria especial do World’s 50 Best, da revista britânica Restaurant, que todo ano elege os 50 melhores restaurantes do mundo. A lista completa de vencedores será anunciada em Londres, no dia 28 de abril.

Premiadíssimo no Brasil (o Maní é a casa com mais vitórias no Prêmio Paladar, entre outros títulos), o restaurante que Helena Rizzo comanda ao lado do marido, o chef espanhol Daniel Redondo, entrou para a lista dos 50 melhores do mundo em abril do ano passado, na 46ª posição. Em setembro, foi eleito o 5º melhor da América Latina. As apostas agora são de que o Maní deve subir algumas posições no ranking.

"Eu não sou a melhor cozinheira do mundo, é obvio, mas esse prêmio é um reconhecimento do trabalho que a gente faz", disse a chef. "O prêmio não é meu, sem falsa modéstia, é de toda a equipe do Maní - e muito do Dani." A homenagem ao marido não é por acaso, Helena e Daniel criam pratos, testam ingredientes, fazem de tudo juntos no Maní - só não ficam ao mesmo tempo na cozinha, o que faziam apenas no início. O restaurante nasceu de um sonho do casal, que se conheceu no El Celler de Can Roca, em Girona, na Espanha - atualmente, o número 1 do ranking 50 Best.

A gaúcha havia trocado a carreira de modelo pela de cozinheira e tinha passado por restaurantes na Europa. Estagiou em diversas cozinhas na Itália e na França e acabou parando na casa dos irmãos Roca, onde Daniel trabalhava havia 15 anos. Voltou ao Brasil casada com ele e com planos de abrir o restaurante. O casal inaugurou o Maní em 2006, com a atriz Fernanda Lima entre os sócios.

Aos 36 anos, a gaúcha Helena Rizzo está em grande forma. Sua cozinha é criativa, técnica e reflete uma capacidade ímpar de combinar sabor, frescor e beleza. O menu do Maní é composto de pratos leves, surpreendentes, que podem ser pedidos à la carte ou em forma de degustação (o menu de oito tempos custa R$ 340 por pessoa sem vinhos e R$ 480 com harmonização de vinhos).

"A habilidade de conciliar tradição e técnicas contemporâneas é parte talento e parte experiência", destaca o texto que anuncia a vitória da brasileira. Helena venceu a quarta edição do prêmio - e é a única eleita até agora, que não tem a cozinha classificada com a cotação máxima de três-estrelas do célebre guia francês Michelin. (O guia não é editado no Brasil).

Este prêmio foi criado em 2011, uma categoria especial, e já consagrou a francesa Anne-Sophie-Pic (restaurante Pic), a italiana Nadia Santini (Dal Pescatore) e a espanhola Elena Arzak (Arzak). "Embora no Brasil não exista esse negócio de discriminação da mulher na cozinha - pelo menos no meu tempo, nunca senti - acho que esse prêmio é bom porque valoriza a cozinha brasileira, a gastronomia nacional", disse a chef.

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