Grupo Saliva tem seis estabelecimentos em São Paulo (SP) (Grupo Saliva/Divulgação)
Gabriel Aguiar
Publicado em 24 de junho de 2022 às 11h27.
Última atualização em 24 de junho de 2022 às 14h30.
O que chefs e mixologistas como André Mifano (Donna), Bel Coelho (Cuia Café), Gabriela Barretto (Chou), Tuca Mezzomo (Charco), Marcello Nazareth e Rafael Berçot (Guilhotina e Carrasco) têm em comum? É claro que talento — tanto que estão entre os mais destacados da nova geração —, só que agora formam o coletivo Grupo Saliva. E a previsão é faturarem R$ 30 milhões por ano.
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Quem está por trás da iniciativa é o empresário Rafael Lima, que investiu em torno de R$ 6 milhões para abrir novas casas e também manter abertos os negócios que vinham sofrendo com crises financeiras ao longo da pandemia. Com seis bares e restaurantes que passaram a integrar o grupo (todos na capital paulista), já são atendidos aproximadamente 12 mil clientes todos os meses.
“Somos um grupo de amigos com uma mesma visão: promover experiências únicas. Os restaurantes sofreram muito na pandemia, então, se pudermos nos unir para seguirmos fortes, é uma aposta boa para todos. Uma das ideias que temos é criar um roteiro gastronômico, para que o cliente que for ao Charco se inspire para almoçar no Cuia ou tomar um drinque no Guilhotina”, diz Tuca Mezzomo.
Para Rafael Lima, esse é um setor volátil e que sofre diretamente com a inflação em alta — e a ideia é melhorar a eficiência das operações, além de melhorar processos de gestão e hospitalidade. Mas há outras possibilidades a serem trabalhadas. “Nossos chefs se comunicam com milhares de pessoas via mídias sociais. Queremos tentar explorar mais essa rede de influência”, afirma o empresário.
Mas aqui vale um ponto importante: essa nova gestão não fará nenhuma interferência no processo criativo de cada estabelecimento. Tanto é que três dos restaurantes que integram o Grupo Saliva já foram reconhecidos entre os 100 melhores restaurantes do Brasil pelo ranking Casual Exame.