VW Golf é eleito o Carro do Ano em 2013. Veja ranking final
Entre os finalistas, estavam os modelos Subaru BRZ / Toyota GT86 e Volvo V40, que ficaram em segundo e terceiro lugares
Da Redação
Publicado em 4 de março de 2013 às 17h15.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h43.
São Paulo – Enquanto muitas das novidades do mundo automobilístico não chegam ao Salão de Genebra , que acontece de 7 a 17 de março, o evento coroou o VW Golf como o melhor carro lançado em 2012. A escolha foi feita com base em uma pesquisa com quase 60 jornalistas de revistas especializadas de mais de 20 países da Europa. Entre os finalistas estavam os modelos Toyota GT-86 (Subaru BRZ) e Volvo V40. Confira a seguir as imagens e especificações do vencedor e dos outros que concorreram ao título.
Fabricado pela Volkswagen, o Golf foi eleito o Carro do Ano em 2013, com uma pontuação de 414. Essa é a segunda vez que o automóvel alcança a primeira posição na disputa, sendo que a última foi em 1992. Os motivos de ter sido considerado o melhor da lista foram, basicamente, o seu equilíbrio geral e suas conquistas em termos de segurança, eficiência de combustível, dinâmica e conforto. A sétima geração do carro tem motorização que pode chegar a 150 cavalos (no modelo movido a diesel) e alcançar 216 quilômetros por hora.
Frutos de uma parceria entre a Subaru e a Toyota, os modelos BRZ e GT86 (foto) são praticamente idênticos, com poucas diferenças na grade de para-choques, desenhos das rodas de liga leve e alguns acabamentos da cabine. Por isso, eles entraram juntos na lista de finalistas da eleição do Carro do Ano e ficaram no segundo lugar, com 202 pontos. Os dois possuem a mesma motorização 2.0L a gasolina que entrega 200 cavalos de potência e consegue alcançar os 100 km/h em menos de 8 segundos.
O V40 da Volvo ficou com a medalha de bronze na lista dos carros do ano com sua elegância, conforto e dinâmica. O modelo foi o primeiro do mercado a oferecer um airbag para pedestres, seguindo os valores muito ligados a segurança, bem próprios da montadora. No quesito motor, o carro vem com diversas opções, incluindo o econômico 1.6 D2 a diesel e o 1.6 T4, com 180 cavalos, e, ainda, o 2.5 T5, com 250 cv. Na soma dos jornalistas, o V40 ficou com 189 pontos.
Com 148 pontos, o Ford B-Max alcançou o quarto lugar no ranking dos carros do ano divulgado em 2013. O design desse modelo inovou ao trazer um sistema de porta única, sem a coluna lateral que separa o banco da frente e o de trás. A minivan apresentou três tipos de motor: 1.0 de três cilindros, com tecnologia Ecoboost, 1.4 Duratec, de 90 cavalos, e 1.6 Duratec, de 105 cv.
Com um desenho dinâmico e mais jovem, em relação ao modelo anterior, o Mercedes Classe A lançado em 2012 se tornou um hatch médio (bem distante do monovolume de antes). O carro alcançou o quinto lugar na lista de melhores do ano, com 138 pontos. Além de seu design mais ousado, o automóvel traz motorização que varia entre o Turbo a gasolina e a diesel, com câmbio manual de seis marchas e alta eficiência de combustível.
Desta vez, o Renault Clio ficou em 6º lugar, mas o carro já venceu este concurso em 2006 e em 1991. O modelo europeu atual (bem diferente do lançado no Brasil) levou uma pontuação de 128 e firmou seu lugar por seu design, inspirado no conceito Dezir e RSpace, com mais espaço interno, apesar de estar mais baixo do que a geração anterior, e mais econômico. Na Europa, a motorização pode ser 1.5 a diesel ou com equipamento turbo de três cilindros 0.9 a gasolina.
Com foco no público feminino europeu, a Peugeot criou um 208 com parte do maquinário do 207, mas com um design menor e mais arredondado, sem perder muito de seu espaço interno. O carro também ficou mais leve para economizar combustível, a posição do volante mudou para dar mais visibilidade e a motorização inclui linha 1.0/1.2 de três cilindros a gasolina. Com tantos esforços para melhorar as vendas, o modelo ficou posicionado em 7º lugar no ranking, com 120 pontos.
O modelo i30 da Hyundai ficou na última posição entre os finalistas do prêmio de Carro do Ano, com 11 pontos. Mesmo assim, ele não fez feio, principalmente com o motor 1.6 CRDi, que aliou performance e economia de combustível de forma satisfatória. No que diz respeito ao visual, ele ficou mais refinado e dinâmico do que a versão anterior, além de ter ganhado uma linha de três portas, vendida apenas na Europa, que manteve o amplo espaço interno.