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Etíope quebra recorde mundial e leva 1º ouro do atletismo

Almaz Ayana, da Etiópia, conquistou o primeiro ouro do atletismo na Olimpíada do Rio e, ao mesmo tempo, bateu o recorde mundial dos 10 mil metros

A etíope Almaz Ayana ganhou o primeiro ouro do atletismo e quebrou o recorde mundial dos 10 mil metros, que vigorava desde 1993 (REUTERS/Alessandro Bianchi)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2016 às 12h52.

Rio de Janeiro - A fundista Almaz Ayana, da Etiópia , conquistou nesta sexta-feira a primeira medalha de ouro do atletismo nos Jogos Olímpicos do Rio ao ganhar a final dos 10 mil metros com um novo recorde mundial: 29min17s45.

Com sua marca, Ayana desbancou a chinesa Junxia Wang, que ostentava o recorde da prova desde 8 de setembro de 1993, com o tempo de 29min31s78, durante o Mundial de atletismo de Stuttgart.

Assim, desaparece dos livros oficiais a última marca sob suspeita pertencente à equipe do chinês Ma Junren, o técnico que na década de 1990 atribuía as marcas de seus atletas ao consumo de sangue de tartaruga.

A final feminina dos 10 mil metros oferecia à também etíope Tirunesh Dibaba a oportunidade de se transformar na primeira atleta a conquistar três títulos olímpicos consecutivos em uma prova individual, mas graças ao desempenho de sua compatriota, Dibaba teve que se contentar com o terceiro lugar.

A queniana Vivian Cheruiyot, atual campeã do mundo e bronze olímpico em Londres 2012, ficou com a segunda colocação, cruzando a linha de chegada 15 segundos depois de Ayana.

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Rio de Janeiro - A fundista Almaz Ayana, da Etiópia , conquistou nesta sexta-feira a primeira medalha de ouro do atletismo nos Jogos Olímpicos do Rio ao ganhar a final dos 10 mil metros com um novo recorde mundial: 29min17s45.

Com sua marca, Ayana desbancou a chinesa Junxia Wang, que ostentava o recorde da prova desde 8 de setembro de 1993, com o tempo de 29min31s78, durante o Mundial de atletismo de Stuttgart.

Assim, desaparece dos livros oficiais a última marca sob suspeita pertencente à equipe do chinês Ma Junren, o técnico que na década de 1990 atribuía as marcas de seus atletas ao consumo de sangue de tartaruga.

A final feminina dos 10 mil metros oferecia à também etíope Tirunesh Dibaba a oportunidade de se transformar na primeira atleta a conquistar três títulos olímpicos consecutivos em uma prova individual, mas graças ao desempenho de sua compatriota, Dibaba teve que se contentar com o terceiro lugar.

A queniana Vivian Cheruiyot, atual campeã do mundo e bronze olímpico em Londres 2012, ficou com a segunda colocação, cruzando a linha de chegada 15 segundos depois de Ayana.

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