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Estresse intenso pode causar insuficiência cardíaca

Tristeza profunda e traumas podem levar à paralisação de uma ponta do coração

Estresse: fortes emoções podem fazer com que o corpo sofra uma descarga de adrenalina, que atrapalha o bom funcionamento do coração (stock.xchng)
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Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2013 às 11h48.

São Paulo - Receber uma notícia ruim inesperada ou ficar deprimido após uma perda abrupta são situações de estresse intenso que causam dor no coração, metáfora que ilustra com perfeição o problema, a chamada “síndrome do coração partido”. Cientificamente conhecida como cardiomiopatia de Takotsubo, ela acomete nove mulheres para cada homem, principalmente as que estão no período pós-menopausa.

“Ao sofrer uma situação inesperada de estresse intenso, por uma perda ou briga, ocorre uma descarga de hormônios estimulantes, como a adrenalina, dificultando o funcionamento do coração, fazendo com que a pessoa sofra um leve infarto”, explica o médico Wing Carvalho Lima, cardiologista do Hospital do Coração do Brasil.

Fortes emoções podem fazer com que o corpo sofra uma descarga de adrenalina, que atrapalha o bom funcionamento do coração após um estresse extremo. O coração não está preparado para receber esta alta quantidade de hormônios, o organismo reconhece esse efeito como uma intoxicação, causando o infarto. Falta de ar, cansaço e dor no peito são os principais sintomas, pois as artérias do coração ficam obstruídas dificultando o bombeamento e a passagem do sangue. Felizmente, os infartos causados são leves, uma vez que as artérias não estão entupidas, facilitando a rápida recuperação.

Não existem fórmulas prontas para se prevenir. O perfil psicológico do paciente que não consegue lidar com as adversidades da vida é o principal fator para torná-lo mais predisposto a desenvolver a síndrome. “Pessoas explosivas, que lidam com o estresse de maneira intensa, mulheres mais idosas e que já estão na menopausa têm maior predisposição”, afirma o especialista. O diagnóstico é feito pela avaliação médica dos sintomas apresentados e os exames de ecocardiograma e cateterismo avaliam o estado físico do coração.

Pessoas que praticam atividades físicas diminuem as chances de sofrer esta síndrome, pois, o corpo está acostumado com uma quantidade maior de hormônios estimulantes liberados durante os exercícios. O tratamento é realizado à base de medicações. Portanto, caso haja incidência grave, o paciente é mantido sob observação médica até que as taxas de hormônios do corpo se normalizem. Encarar os problemas com mais leveza é a melhor forma de manter o coração saudável e feliz. “O acompanhamento psicológico é indicado para que o paciente aprenda a lidar com situações de estresse com mais tranquilidade e que novos casos desta síndrome possam ser controladas”, conclui Wing.

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“Ao sofrer uma situação inesperada de estresse intenso, por uma perda ou briga, ocorre uma descarga de hormônios estimulantes, como a adrenalina, dificultando o funcionamento do coração, fazendo com que a pessoa sofra um leve infarto”, explica o médico Wing Carvalho Lima, cardiologista do Hospital do Coração do Brasil.

Fortes emoções podem fazer com que o corpo sofra uma descarga de adrenalina, que atrapalha o bom funcionamento do coração após um estresse extremo. O coração não está preparado para receber esta alta quantidade de hormônios, o organismo reconhece esse efeito como uma intoxicação, causando o infarto. Falta de ar, cansaço e dor no peito são os principais sintomas, pois as artérias do coração ficam obstruídas dificultando o bombeamento e a passagem do sangue. Felizmente, os infartos causados são leves, uma vez que as artérias não estão entupidas, facilitando a rápida recuperação.

Não existem fórmulas prontas para se prevenir. O perfil psicológico do paciente que não consegue lidar com as adversidades da vida é o principal fator para torná-lo mais predisposto a desenvolver a síndrome. “Pessoas explosivas, que lidam com o estresse de maneira intensa, mulheres mais idosas e que já estão na menopausa têm maior predisposição”, afirma o especialista. O diagnóstico é feito pela avaliação médica dos sintomas apresentados e os exames de ecocardiograma e cateterismo avaliam o estado físico do coração.

Pessoas que praticam atividades físicas diminuem as chances de sofrer esta síndrome, pois, o corpo está acostumado com uma quantidade maior de hormônios estimulantes liberados durante os exercícios. O tratamento é realizado à base de medicações. Portanto, caso haja incidência grave, o paciente é mantido sob observação médica até que as taxas de hormônios do corpo se normalizem. Encarar os problemas com mais leveza é a melhor forma de manter o coração saudável e feliz. “O acompanhamento psicológico é indicado para que o paciente aprenda a lidar com situações de estresse com mais tranquilidade e que novos casos desta síndrome possam ser controladas”, conclui Wing.

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