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Esporte e vícios, juntos em muitas ocasiões

Um dos casos mais famosos é o de Maradona, ídolo absoluto na Argentina, que caiu nas drogas e teve problemas cardíacos que quase lhe custaram a vida em 2004

Sócrates é o exemplo mais recente de atletas vítimas dos vícios (Wikipedia)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2011 às 16h16.

Sócrates, o lendário ex-jogador de futebol, falecido este domingo, aos 57 anos, por complicações derivadas do alcoolismo, é o exemplo mais recente de atletas vítimas dos vícios.

George Best, Diego Maradona, Paul Gascoigne, Gerd Muller ou Tony Adams no futebol ou, no rúgbi, Marc Cécillon, que matou sua esposa sob os efeitos do álcool, sabem muito bem o que é enfrentar seus efeitos.

Ídolo venerado no Brasil, Garrincha, que teve uma infância pobre, acabou se transformando em uma lenda, a ponto de um dos vestiários do estádio Maracanã, no Rio de Janeiro, levar o nome dele. O outro é dedicado a Pelé. Foi campeão mundial na Suécia (1958) e no Chile (1962), mas morreu alcoólotra e em uma situação econômica complicada aos 49 anos, depois de encerrar sua carreira quase como um morto-vivo em Olaria, um clube modesto do Rio.

Um dos casos mais famosos é o de Maradona, ídolo absoluto na Argentina, jogador genial que caiu nas drogas e teve problemas cardíacos que quase lhe custaram a vida, em abril de 2004.

O campeão mundial de 1986 falou abertamente de seu vício e se submeteu a uma desintoxicação com amparo de seu 'amigo' Fidel Castro em Cuba, além de uma operação de estômago que o permitiu perder 30 quilos em tempo recorde.


Outra lenda, o mítico irlandês George Best, campeão europeu em 1968 pelo Manchester United, e então Bola de Ouro, foi vítima do álcool e seus problemas obrigaram a sua saída prematura.

"Na minha vida gastei muito dinheiro com mulheres e álcool, o resto desperdicei", declarou em um famoso comentário desse "sex symbol" dos anos 60, que chegou a ser chamado de 'quinto Beatle', mas em 2002 teve que se submeter a um transplante de fígado, morrendo em novembro de 2005, aos 59 anos.

Na Alemanha, o histórico artilheiro Gerd Muller, campeão mundial de 1974 (68 gols em 62 partidas) e vencedor da Liga dos Campeões de 1974, 1975 e 1976 também teve problemas com o álcool nos anos 80.

Seus ex-colegas de equipe Frank Beckenbauer e Uli Hoeness estenderam a mão a ele e o ajudaram a se recuperar: Gerd Muller, já sóbrio, é hoje dirigente do Bayern de Munique.

Mais recentemente, os ingleses Paul Gascoigne e Tony Adams, reconheceram a batalha contra o álcool. Adams, ex-capitão do Arsenal, parece estar recuperado e fundou uma associação para evitar que esportistas caiam nos vícios. Seu livro-testemunho, contando sua descida ao inferno e sua reação depois de chegar ao fundo do poço é um best seller.

Gascoigne, por outro lado, um dos meio-de-campo mais talentosos da história do futebol inglês é notícia com grande frequência por diferentes problemas como brigas ou controle de tráfico em estado de embriaguez.

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Sócrates, o lendário ex-jogador de futebol, falecido este domingo, aos 57 anos, por complicações derivadas do alcoolismo, é o exemplo mais recente de atletas vítimas dos vícios.

George Best, Diego Maradona, Paul Gascoigne, Gerd Muller ou Tony Adams no futebol ou, no rúgbi, Marc Cécillon, que matou sua esposa sob os efeitos do álcool, sabem muito bem o que é enfrentar seus efeitos.

Ídolo venerado no Brasil, Garrincha, que teve uma infância pobre, acabou se transformando em uma lenda, a ponto de um dos vestiários do estádio Maracanã, no Rio de Janeiro, levar o nome dele. O outro é dedicado a Pelé. Foi campeão mundial na Suécia (1958) e no Chile (1962), mas morreu alcoólotra e em uma situação econômica complicada aos 49 anos, depois de encerrar sua carreira quase como um morto-vivo em Olaria, um clube modesto do Rio.

Um dos casos mais famosos é o de Maradona, ídolo absoluto na Argentina, jogador genial que caiu nas drogas e teve problemas cardíacos que quase lhe custaram a vida, em abril de 2004.

O campeão mundial de 1986 falou abertamente de seu vício e se submeteu a uma desintoxicação com amparo de seu 'amigo' Fidel Castro em Cuba, além de uma operação de estômago que o permitiu perder 30 quilos em tempo recorde.


Outra lenda, o mítico irlandês George Best, campeão europeu em 1968 pelo Manchester United, e então Bola de Ouro, foi vítima do álcool e seus problemas obrigaram a sua saída prematura.

"Na minha vida gastei muito dinheiro com mulheres e álcool, o resto desperdicei", declarou em um famoso comentário desse "sex symbol" dos anos 60, que chegou a ser chamado de 'quinto Beatle', mas em 2002 teve que se submeter a um transplante de fígado, morrendo em novembro de 2005, aos 59 anos.

Na Alemanha, o histórico artilheiro Gerd Muller, campeão mundial de 1974 (68 gols em 62 partidas) e vencedor da Liga dos Campeões de 1974, 1975 e 1976 também teve problemas com o álcool nos anos 80.

Seus ex-colegas de equipe Frank Beckenbauer e Uli Hoeness estenderam a mão a ele e o ajudaram a se recuperar: Gerd Muller, já sóbrio, é hoje dirigente do Bayern de Munique.

Mais recentemente, os ingleses Paul Gascoigne e Tony Adams, reconheceram a batalha contra o álcool. Adams, ex-capitão do Arsenal, parece estar recuperado e fundou uma associação para evitar que esportistas caiam nos vícios. Seu livro-testemunho, contando sua descida ao inferno e sua reação depois de chegar ao fundo do poço é um best seller.

Gascoigne, por outro lado, um dos meio-de-campo mais talentosos da história do futebol inglês é notícia com grande frequência por diferentes problemas como brigas ou controle de tráfico em estado de embriaguez.

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