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Dylan, o grande ausente na entrega do Nobel

Para compensar sua ausência, a cantora Patti Smith, grande admiradora de Dylan, interpretou uma de suas músicas mais famosas "A Hard Rain's A-Gonna Fall"

Bob Dylan: ausência (Christopher Polk/AFP)

Bob Dylan: ausência (Christopher Polk/AFP)

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AFP

Publicado em 10 de dezembro de 2016 às 17h54.

Agraciado com o Nobel de Literatura, Bob Dylan foi o grande ausente na entrega de prêmios deste sábado (10), em Estocolmo, para as disciplinas científicas, literatura e economia, e em Oslo, no caso do da Paz, concedido ao presidente colombiano, Juan Manuel Santos.

Na Konserthuset, onde a Fundação Nobel organiza todo ano uma suntuosa cerimônia, os novos laureados receberam das mãos do rei Carl XVI Gustaf, da Suécia, uma medalha de ouro e um diploma.

Prêmio Nobel de Literatura, Bob Dylan, lenda viva da música americana, desculpou-se e não compareceu, alegando "outros compromissos".

Para compensar sua ausência, a cantora Patti Smith, grande admiradora de Dylan, interpretou uma de suas músicas mais famosas - "A Hard Rain's A-Gonna Fall".

Com a voz embargada pela emoção, Patti precisou parar por um momento, parecendo buscar as palavras, antes de se desculpar e prosseguir com a música, apoiada pelos aplausos dos 1.500 convidados - entre acadêmicos, políticos e empresários - que assistiam à cerimônia.

O enigmático Bob Dylan, de 75, enviou um discurso de agradecimento que será lido à noite, após o banquete que acontece na prefeitura de Estocolmo.

O britânico David Thouless, ganhador do Nobel de Física e decano dos laureados, foi o primeiro a entrar em cena, seguido de Duncan Haldane e Michael Kosterlitz, seus compatriotas também premiados.

O francês Jean-Pierre Sauvage, o britânico Fraser Stoddart e o holandês Bernard Feringa, premiados com o Nobel de Química, entraram na sequência e, depois, o japonês Yoshinori Ohsumi, para o prêmio de Medicina.

Por fim, apareceram o anglo-americano Oliver Hart e o finlandês Bengt Holmström, Nobel de Economia.

A cerimônia do Nobel da Paz, único entregue em Oslo por desejo expresso de Alfred Nobel, aconteceu horas antes, com a presença do presidente Juan Manuel Santos.

Cada Nobel inclui um cheque de 8 milhões de coroas suecas (pouco mais de 824.000 euros), a ser compartilhado entre os copremiados.

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