São Paulo – O diretor de cinema Tony Scott tinha um câncer no cérebro, que não poderia ser operado. A informação foi divulgada pelo site ABC News e atribuída a uma fonte anônima próxima ao diretor, que não deu mais detalhes sobre o assunto. A família, no entanto, nega. 

Na tarde de ontem, Scott pulou de uma ponte, em Los Angeles, por volta de 12h30 (16h30 pelo horário de Brasília). Seu corpo sem vida foi encontrado às 15h no mesmo dia e, nesta segunda-feira, foi submetido a uma autópsia.

O diretor britânico tinha 68 anos e deixou dois bilhetes de suicídio, um em seu carro, um Toyota Prius, abandonado próximo ao local da morte, e outro em seu escritório. O primeiro, segundo o site TMZ, continha apenas nomes e contatos telefônicos de pessoas que ele gostaria que fossem as primeiras a saber do fato. A outra mensagem, encontrada no escritório, seria uma nota com os detalhes e motivos pelos quais tirou a própria vida.

Apesar de seu último trabalho como diretor ter sido em 2010, com o longa-metragem “Incontrolável”, Scott tinha uma vida profissional intensa. Ele trabalhava ao lado do irmão, Ridley Scott, na produtora Scott Free Productions. Entre suas últimas obras como produtor estão o filme “Prometheus”, lançado neste ano, e a série “The Good Wife”.

Ele se consagrou no cinema como o diretor de “Top Gun – Ases Indomáveis” (1986) e outros, como “Maré Vermelha” (1995), “Inimigo do Estado” (1998), “Chamas da Vingança” (2004) e “Déjà Vu” (2006).

* Atualizada às 16h22 de 21/08/2012