Dia dos Pais: maioria quer presentear com itens de vestuário de até R$150
Vestuário, calçados e perfumes estão no topo da lista de prioridades para o presente, e a disposição para comprar presencialmente em lojas físicas cresceu desde o último Dia das Mães
GabrielJusto
Publicado em 5 de agosto de 2021 às 16h10.
Com a vacinação avançada, neste ano os brasileiros estão mais propensos a comemorar o dia dos pais. Mas quando o assunto é o presente, gastar muito não está nos planos. É o que mostra a pesquisa Pulso do Dia dos Pais realizada pela Score, empresa de data retail e shopper experience da B&Partners.co.
Segundo o levantamento, o percentual de brasileiros que pretende passar o dia dos pais na própria casa caiu de 27% em 2020 para 16% neste ano. Um em cada quatro (25%) planeja ir à casa do pai ou do sogro - um aumento de dois pontos percentuais em comparação com o ano passado. No último Dia das Mães, quando a vacinação ainda andava a passos lentos no Brasil, esses números eram bem diferentes: 38% queriam ficar em casa, e só 20% pretendia visitar a mãe ou sogra.
Apesar de terem sido um pouco ausentes desde o início da pandemia - 35% dos entrevistados não encontra o pai desde março de 2020 -, a maioria dos entrevistados não pretende compensar a ausência com presentes. Pelo menos não os mais vultuosos: 35% pensam em dar um presente que o pai já quer e outros 35% querem dar algo que seja útil para o dia a dia.
Nesses planos, vestuário (62%), calçados (32%) e perfumes (21%) estão no topo da lista de prioridades mas, para 46%, o presente deve custar até R$150. Em relação ao último Dia das Mães, a internet segue sendo o meio preferido para realizar a compra do presente (37%), mas as lojas físicas estão de volta aos planos dos filhos: 39% pretendem comprar o presente pessoalmente - em maio, eram 21% apenas.
"Com esses resultados acreditamos que o comércio terá um movimento maior nos próximos dias e em comparação também com o Dia dos Namorados, última grande data do varejo, onde 21% das pessoas assinalaram ir às lojas físicas fazer compras. As pessoas estão mais seguras, as marcas devem encontrar boas oportunidades para movimentar o ponto de venda." explica Ana Letycia Rosalba, diretora de estratégia da Score, cuja pesquisa ouviu 1.098 pessoas.