"Euphoria": série da HBO tem gerado preocupação de pais americanos por conta de conteúdo inadequado para adolescentes (HBO/Reprodução)
Estadão Conteúdo
Publicado em 19 de junho de 2019 às 11h21.
Última atualização em 24 de junho de 2019 às 16h14.
São Paulo — Um grupo de vigilância da mídia está pedindo que a empresa AT&T, que controla a HBO, pare de transmitir a série Euphoria, que estreou no último domingo, 16, no canal de televisão. O pedido foi feito antes mesmo de a produção ir ao ar.
Criada por Sam Levinson, a produção segue um grupo de estudantes do ensino médio "enquanto eles navegam em amor e amizades em um mundo de drogas, sexo, trauma e mídias sociais", diz a descrição oficial.
Por conta disso, o presidente do Conselho Parental de Televisão dos Estados Unidos, Tim Winter, alertou em um comunicado à imprensa que a "HBO, com seu novo programa centrado no ensino médio Euphoria, parece estar publicamente, intencionalmente comercializando conteúdo adulto extremamente gráfico - sexo, violência, profanação e uso de drogas - aos adolescentes e pré-adolescentes".
Em entrevista à Fox News, Winter afirmou que, apesar de a HBO ter dito que o programa era para adultos, esse conceito "foi totalmente refutado porque (Levinson) disse que "os pais vão pirar com esse programa". Essa é uma demonstração de quem ele está mirando com essa série. A HBO agora está comercializando internacionalmente esse conteúdo para crianças".
A série tem sido duramente criticada por quem considera seu conteúdo muito explícito para o público adolescente. De fato, a produção pode ser perturbadora, tanto que a protagonista Zendaya publicou um comunicado em seu perfil no Instagram alertando os telespectadores interessados na série. O presidente de programação da HBO, Casey Bloys, havia dito que "Euphoria não é para todos".