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Comissão Tributária de Napoli reenvia caso de Maradona

A Comissão Tributária da região de Napoli, na Itália, reenviou o processo sobre acusação de evasão fiscal contra o ex-jogador Diego Armando Maradona


	Diego Maradona: Maradona é acusado de violação fiscal no valor de 6 milhões de euros (40 milhões de euros com juros)
 (Getty Images)

Diego Maradona: Maradona é acusado de violação fiscal no valor de 6 milhões de euros (40 milhões de euros com juros) (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2013 às 12h45.

Roma - A Comissão Tributária da região de Napoli, na Itália, reenviou o processo sobre acusação de evasão fiscal contra o ex-jogador Diego Armando Maradona, em consequência da queixa de falsa acusação apresentada pelos advogados do argentino, Ângelo Pisani e Ângelo Scala.

Maradona é acusado de violação fiscal no valor de 6 milhões de euros (40 milhões de euros com os juros). Os advogados do argentino pretendem solicitar que, em decorrência do processo, sejam ouvidos os ex-jogadores do Napoli Careca e Alemão, companheiros de time na época de Maradona.

"Poderão confirmar, como mostram os livros de Maradona, que não houve evasão fiscal da parte de nenhuma pessoa envolvida. Careca e Alemão virão, inclusive, testemunhar em favor de Maradona e já declararam estarem prontos para contar como eram as coisas há 20 anos", disse Pisani.

O advogado rebate que "a única culpa que poderia ser atribuída a Diego é aquela de não haver recorrido antes: estava doente e impossibilitado de contestar a notificação, que, em seguida, os juízes declararam nula e infundada", completou. De acordo com Pisani, o caso havia sido declarado inexistente por um tribunal em 1992. "Esperamos encontrar um juiz corajoso e capaz de resolver este escândalo e que faça vencer a verdade e a justiça", finalizou Pisani. Em nota enviada recentemente à ANSA, Maradona declarou que "é outro lance publicitário: eu sofro perseguição no país dos impostos. Eu dei apenas amor e espetáculo esportivo para as pessoas, sem jamais fazer mal a alguém, mesmo sofrendo maldades", referindo-se à notificação que recebeu nesta sexta-feira (18) da Equitalia, empresa pública responsável pela arrecadação de impostos na Itália.

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