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Com Flavinha e Rebeca, Brasil vai a finais na ginástica

As duas avançaram para a disputa de medalhas do individual geral e Flavinha também garantiu um lugar na disputa de medalhas da trave com a 3ª melhor nota

Flavia Saraiva e Rebeca Andrade: a atual campeã olímpica do individual geral, a americana Gabby Douglas, estar fora da final (Dylan Martinez/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2016 às 09h35.

Repetindo o resultado do masculino, a seleção feminina de ginástica artística do Brasil garantiu vaga na final por equipes dos Jogos do Rio, assim como algumas finais individuais, após as classificatórias deste domingo.

O Brasil avançou para a final por equipes, que acontecerá na terça-feira na Arena Olímpica do Rio , com a quinta posição.

Além disso, Flávia Saraiva e Rebeca Andrade avançaram para a disputa de medalhas do individual geral. Flavinha também garantiu um lugar na disputa de medalhas da trave com a terceira melhor nota das classificatórias (15,133).

A brasileira foi superada pela grande estrela da ginástica artística no Rio-2016, a americana Simone Biles (15,633) e pela também americana Lauren Hernandez (15,366).

No individual geral, Rebeca obteve a terceira melhor soma de pontos em todos os aparelhos (58,732) entre as finalistas. As americanas Simone Biles (62,366) e Aly Raisman (60,607) foram as melhores do dia.

A curiosidade fica por conta do fato da atual campeã olímpica do individual geral, a americana Gabby Douglas, estar fora da final. Ela somou 60,131 pontos e foi a terceira melhor das classificatórias, mas o regulamento impede mais de duas ginastas do mesmo país em uma final.

Flavinha, de 16 anos e apenas 1,33 metro, uma das atletas olímpicas mais queridas dos brasileiros, passou à final do individual geral com a 17ª melhor soma de pontos entre as 24 finalistas.

O fenômeno Biles

A ginasta americana Simone Biles mostrou neste domingo que faz jus a todos os elogios que recebe de especialistas e fãs, com apresentações impecáveis que abriram o caminho para a possibilidade de conquistar cinco medalhas de ouro no Rio de Janeiro, o que deixaria seu nome na história.

Ela era a pessoa mais aguardada na Arena Olímpica do Rio e sabia. A americana de 1,45 metro mostrou o quanto desfruta do exercício de solo, onde combina suas impressionantes acrobacias com a expressividade da música.

Sua apresentação neste domingo no solo provocou aplausos entusiasmados do público, que se entregou por completo ao talento de Biles.

Apesar do recorde de medalhas de ouro em Mundiais (10) desde que entrou para o circuito internacional e de ter conquistado todos os títulos de individual geral, Simone, de 19 anos, admitiu um certo nervosismo.

"Acredito que você nunca pode ter confiança suficiente, porque quando chega o dia você não sabe o que vai acontecer. Só podemos ficar tranquilas e realizar nossas rotinas como fazemos normalmente. Você nunca pode se sentir segura", disse após as apresentações.

Biles se classificou em primeiro lugar para cinco das seis finais (por equipes, individual geral, trave de equilíbrio, salto e solo). Ela ficou fora da disputa de medalhas apenas nas barras assimétricas, único aparelho em que não é o grande nome atualmente.

Caso mantenha o nível elevado durante a semana, Simone Biles será a primeira ginasta da história a conquistar cinco ouros em apenas uma edição de Jogos Olímpicos.

As demais integrantes da equipe americana também avançaram a várias finais. Apesar da decepção do individual geral por conta do regulamento, Gabby Douglas está na decisão das barras assimétricas.

A mesma atenção que perseguia Gabby Douglas em Londres-2012, quando ela se tornou a primeira ginasta negra a conquistar o ouro do individual geral, agora está voltada para a também afro-americana Simone Biles no Rio.

"É muito complicado e muito duro, a ginástica pode ser brutal", lamentou Douglas, que sonha com o bi olímpico por equipes.

Na decisão de terça-feira por equipes, além de Brasil e Estados Unidos, disputarão medalhas os quintetos da China, Rússia, Grã-Bretanha, Alemanha, Japão e Holanda.

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Repetindo o resultado do masculino, a seleção feminina de ginástica artística do Brasil garantiu vaga na final por equipes dos Jogos do Rio, assim como algumas finais individuais, após as classificatórias deste domingo.

O Brasil avançou para a final por equipes, que acontecerá na terça-feira na Arena Olímpica do Rio , com a quinta posição.

Além disso, Flávia Saraiva e Rebeca Andrade avançaram para a disputa de medalhas do individual geral. Flavinha também garantiu um lugar na disputa de medalhas da trave com a terceira melhor nota das classificatórias (15,133).

A brasileira foi superada pela grande estrela da ginástica artística no Rio-2016, a americana Simone Biles (15,633) e pela também americana Lauren Hernandez (15,366).

No individual geral, Rebeca obteve a terceira melhor soma de pontos em todos os aparelhos (58,732) entre as finalistas. As americanas Simone Biles (62,366) e Aly Raisman (60,607) foram as melhores do dia.

A curiosidade fica por conta do fato da atual campeã olímpica do individual geral, a americana Gabby Douglas, estar fora da final. Ela somou 60,131 pontos e foi a terceira melhor das classificatórias, mas o regulamento impede mais de duas ginastas do mesmo país em uma final.

Flavinha, de 16 anos e apenas 1,33 metro, uma das atletas olímpicas mais queridas dos brasileiros, passou à final do individual geral com a 17ª melhor soma de pontos entre as 24 finalistas.

O fenômeno Biles

A ginasta americana Simone Biles mostrou neste domingo que faz jus a todos os elogios que recebe de especialistas e fãs, com apresentações impecáveis que abriram o caminho para a possibilidade de conquistar cinco medalhas de ouro no Rio de Janeiro, o que deixaria seu nome na história.

Ela era a pessoa mais aguardada na Arena Olímpica do Rio e sabia. A americana de 1,45 metro mostrou o quanto desfruta do exercício de solo, onde combina suas impressionantes acrobacias com a expressividade da música.

Sua apresentação neste domingo no solo provocou aplausos entusiasmados do público, que se entregou por completo ao talento de Biles.

Apesar do recorde de medalhas de ouro em Mundiais (10) desde que entrou para o circuito internacional e de ter conquistado todos os títulos de individual geral, Simone, de 19 anos, admitiu um certo nervosismo.

"Acredito que você nunca pode ter confiança suficiente, porque quando chega o dia você não sabe o que vai acontecer. Só podemos ficar tranquilas e realizar nossas rotinas como fazemos normalmente. Você nunca pode se sentir segura", disse após as apresentações.

Biles se classificou em primeiro lugar para cinco das seis finais (por equipes, individual geral, trave de equilíbrio, salto e solo). Ela ficou fora da disputa de medalhas apenas nas barras assimétricas, único aparelho em que não é o grande nome atualmente.

Caso mantenha o nível elevado durante a semana, Simone Biles será a primeira ginasta da história a conquistar cinco ouros em apenas uma edição de Jogos Olímpicos.

As demais integrantes da equipe americana também avançaram a várias finais. Apesar da decepção do individual geral por conta do regulamento, Gabby Douglas está na decisão das barras assimétricas.

A mesma atenção que perseguia Gabby Douglas em Londres-2012, quando ela se tornou a primeira ginasta negra a conquistar o ouro do individual geral, agora está voltada para a também afro-americana Simone Biles no Rio.

"É muito complicado e muito duro, a ginástica pode ser brutal", lamentou Douglas, que sonha com o bi olímpico por equipes.

Na decisão de terça-feira por equipes, além de Brasil e Estados Unidos, disputarão medalhas os quintetos da China, Rússia, Grã-Bretanha, Alemanha, Japão e Holanda.

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