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Citroën C5 AirCross: ousado, híbrido e com suspensão hidráulica

SUV chega ainda este ano à China e em 2018 na Europa

Inspirado no AirCross Concept, de 2015, C5 AirCross é a maior aposta da Citroën nos últimos anos (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2017 às 17h51.

A Citroën escolheu o Salão de Xangai para apresentar seu lançamento mais ambicioso dos últimos anos: o C5 AirCross.

Com estreia marcada já para outubro deste ano na China e apenas para 2018 na Europa, ele será o primeiro modelo da marca a ter versões híbridas plug-in.

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Se ele tem alguma chance de chegar ao Brasil? Seremos diretos: não.

Os traços arredondados e os elementos trapezoidais do C5 AirCross são familiares.

Eles vieram do conceito AirCross Concept, de 2015, que marcou presença no último Salão do Automóvel de São Paulo.

Já a plataforma é a mesma dos novos DS 7 e Peugeot 3008 .

A dianteira alta e robusta é o principal ponto para declarar o modelo como um SUV. O conjunto óptico (full led) separado em dois pares repete o já visto nos demais Citroën atuais, como C3, C4 Picasso e C4 Cactus, com leds diurnos na porção superior e os faróis principais na inferior.

Na base do para-choque, estão ainda os faróis de neblina.

Traços futuristas e conjunto de iluminação dividido são típicos da Citroën (Divulgação/Divulgação)

Na parte de trás, as lanternas têm superfície irregular e iluminação integral por leds. Visto de lado, o C5 AirCross vai variar de acordo com as versões oferecidas: as rodas poderão ser de 17, 18 ou 19 polegadas, e os detalhes em vermelho mudarão de tom em função da cor da carroceria.

Permanecerão, no entanto, as barras transversais no teto e o contorno cromado que separa as portas da janela espia.

Elementos trapezoidais e contranstantes com a carroceria estão por toda parte (Divulgação/Divulgação)

Entre as dimensões do utilitário francês, o destaque fica para os generosos 2,73 metros de entre-eixos, maior do que o do irmão C4 Lounge, uma das referências entre os sedãs médios quando o assunto é espaço interno.

No mais, ele tem dimensões pouco maiores em relação ao Hyundai New Tucson e ao Jeep Compass.

O porta-malas do C5, no entanto, fica entre os dois rivais: 482 litros, contra 408 do Jeep e 513 do Hyundai.

Quadro de instrumentos é representado por uma tela de 12,3 polegadas (Divulgação/Divulgação)

Por dentro, além da quantidade de espaço, o grande destaque é o visual distinto, com fartura de couro nas portas e no painel, além de bancos que mais parecem poltronas.

Plásticos de qualidade, superfícies em piano black, cromados, volante de dois raios com aspecto futurista e o teto panorâmico completam o visual.

O quadro de instrumentos dá lugar a uma tela de 12,3" enquanto a central multimídia tem uma tela capacitiva de 8".

Acabamento do SUV é primoroso: além dos bancos, painel também recebe insertos de couro (Divulgação/Divulgação)

Entre os equipamentos, o C5 AirCross é um típico Citroën e não fica devendo em aparatos tecnológicos.

Assistente para mudanças involuntárias de faixa, alerta de pontos cegos, faróis altos automáticos, piloto automático adaptativo, limitador de velocidade, freio de estacionamento elétrico, câmeras 360º para auxílio em estacionamento e alerta para iminência de colisão estão presentes no SUV.

Revestimento de couro tem padronagem incomum; há saídas de ar-condicionado na traseira (Divulgação/Divulgação)

O modelo é feito sobre a plataforma modular do Grupo PSA, a EMP2, e equipado com a já conhecida combinação entre o motor 1.6 THP de 165 cv – com opção de 200 cv – e o câmbio automático de seis marchas. A novidade será uma configuração híbrida plug-in, que combinará o motor THP de 200 cv a um motor elétrico com duas baterias, com potência combinada de cerca de 300 cv.

Detalhes em vermelho variam de acordo com a cor da carroceria; rodas podem ser de 17, 18 ou 19 polegadas (Divulgação)

Além do inédito conjunto, o C5 AirCross também será o primeiro Citroën equipado com o novo sistema de suspensão Progressive Hydraulic Cushions que, com batentes hidráulicos de atuação progressivos, promete maior absorção das irregularidades do solo e conforto ao rodar.

Em movimentos mais suaves, apenas as molas e os amortecedores atuam.

Já em situações de maior exigência, os batentes absorvem e dissipam a energia.

Este conteúdo foi publicado originalmente no site da Quatro Rodas .

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