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Cinema Ceará traz filme espanhol com poesia improvisada

''Bertsolari'' leva à grande tela o universo da poesia improvisada em língua basca

Apesar de se tratar de uma antiga tradição oral, a ''bertsolaritza'' (disciplina da improvisação de versos) é revolucionária e continua evoluindo. (Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2012 às 20h45.

Fortaleza - A arte nua e sem artifícios traduzida ao cinema em ''Bertsolari'' (um improvisador de versos cantados na língua basca euskara) será apresentada na noite desta quarta-feira diante do público brasileiro no festival Cinema Ceará, que acontece em Fortaleza.

O diretor Asier Altuna, responsável por levar à grande tela o universo da poesia improvisada em língua basca, reconhece que escolheu o tema ''pela emoção'' que sente nos concursos de trovadores contemporâneos.

''É uma disciplina artística tão nua'', disse à Agência Efe em Fortaleza Altuna. Para ele, a ausência de artifício dos bertsolaris vai contra a corrente das obras da atualidade.

O diretor, nomeado ao Goya à melhor direção novel em 2005 por ''Aupa Etxebeste!'', falou também que, além da prática dos ''bertsolaris'', a ''tensão'' gerada pela improvisação e silêncio das pessoas reunidas para assistir a final de um campeonato chamou sua atenção.

Apesar de se tratar de uma antiga tradição oral, Altuna considera que a ''bertsolaritza'' (disciplina da improvisação de versos) é revolucionária e continua evoluindo.

Para Altuna, o trabalho em um documentário é ''mais vivo'' que nas peças de ficção. ''No documentário aparecem as informações que vão se transformando em cinema'', disse o diretor. O diretor ainda criticou os filmes ''sem alma'' que fez no passado.

Enquanto isso, Marian Fernández, produtora do filme, destacou que neste ano o cinema na Espanha caiu muito, e citou como possíveis causas a falta de investimento para a promoção e ''produção medíocre'' durante um tempo prolongado.

''O principal desafio é reconquistar ao espectador com qualidade'', disse à Efe Marian.

A 22ª edição do festival Cinema Ceará, que se encerra na próxima sexta-feira, abriu com o filme ''Violeta se fue a los cielos'', do diretor chileno Andrés Wood. Neste ano, o evento teve um ciclo especial dedicado às lutas sociais na América Latina.

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O diretor Asier Altuna, responsável por levar à grande tela o universo da poesia improvisada em língua basca, reconhece que escolheu o tema ''pela emoção'' que sente nos concursos de trovadores contemporâneos.

''É uma disciplina artística tão nua'', disse à Agência Efe em Fortaleza Altuna. Para ele, a ausência de artifício dos bertsolaris vai contra a corrente das obras da atualidade.

O diretor, nomeado ao Goya à melhor direção novel em 2005 por ''Aupa Etxebeste!'', falou também que, além da prática dos ''bertsolaris'', a ''tensão'' gerada pela improvisação e silêncio das pessoas reunidas para assistir a final de um campeonato chamou sua atenção.

Apesar de se tratar de uma antiga tradição oral, Altuna considera que a ''bertsolaritza'' (disciplina da improvisação de versos) é revolucionária e continua evoluindo.

Para Altuna, o trabalho em um documentário é ''mais vivo'' que nas peças de ficção. ''No documentário aparecem as informações que vão se transformando em cinema'', disse o diretor. O diretor ainda criticou os filmes ''sem alma'' que fez no passado.

Enquanto isso, Marian Fernández, produtora do filme, destacou que neste ano o cinema na Espanha caiu muito, e citou como possíveis causas a falta de investimento para a promoção e ''produção medíocre'' durante um tempo prolongado.

''O principal desafio é reconquistar ao espectador com qualidade'', disse à Efe Marian.

A 22ª edição do festival Cinema Ceará, que se encerra na próxima sexta-feira, abriu com o filme ''Violeta se fue a los cielos'', do diretor chileno Andrés Wood. Neste ano, o evento teve um ciclo especial dedicado às lutas sociais na América Latina.

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