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Cellar expande e inclui vinhos italianos em seu portfólio

A partir de amanhã (18), a importadora inclui, além dos rótulos franceses, 18 novos vinhos italianos. Para este semestre, ainda são esperados outros países no catálogo

Vinhedos da Stella di Campalto. (Cellar/Divulgação)

Vinhedos da Stella di Campalto. (Cellar/Divulgação)

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Julia Storch

Publicado em 17 de maio de 2021 às 09h54.

Última atualização em 17 de maio de 2021 às 10h40.

Focados no savoir-faire francês, a Cellar acaba de expandir o portfólio com rótulos e rolhas italianas. Amanhã (18), chegam ao site 18 novos vinhos do país da bota. Com exclusividade à Casual, Rodrigo Malizia (CEO da Cellar) e Julia Frischtak (sócia e diretora da Cellar Vinhos), contam sobre os planos de expansão do portfólio para este ano e que não se resume somente à Europa.

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Dentre os diversos clubes de assinaturas e importadoras de vinhos, a Cellar zela pela curadoria e relação direta com os produtores. Fundada em 1995 pelo importador Amauri de Faria, se engana quem pensa que o catálogo sempre foi exclusivo à França. “Quando o Amauri fundou a Cellar, eram apenas vinhos italianos. Porém, a partir de 2012, o portfólio foi dedicado apenas a França, devido ao melhor custo benefício do país”, conta Malizia. A retomada da Itália preenche dois pontos: voltar ao DNA da marca e expandir os produtos oferecidos. “Queremos levar a identidade da Cellar, a mesma curadoria que fazemos na França, agora na Itália”, completa.

A mudança na produção italiana nos últimos 15 anos, trouxe maior apreço aos vinhos. “A Itália vem retomando a produção de vinhos orgânicos, trazendo ainda mais identidade de seu terroir. Agora há produtores mais jovens na Itália, produzindo vinhos mais modernos”, comenta Malizia. “Esse boost de qualidade, não aconteceu somente com os barolos e brunellos na Toscana, mas na Sicília, em Trentino e em Etna. Acredito que estamos no mesmo timing de lançamento com este novo momento da Itália”, complementa Frischtak. 

Vinho branco Luminoso Vermentino (2019), da vinícola Podere San Cristoforo, Toscana, 225 reais. (Cellar)

Com um extenso histórico de expertise no universo de vinhos e vinícolas, as restrições de viagens não foram um grande impedimento na seleção dos produtores. “O estudo, a pesquisa e o networking precisaram ser muito maiores”, comenta Malizia. Amigos abriram suas adegas para provarem opções para o portfólio. Além disso, os produtores também indicam seus concorrentes em uma disputa saudável. “O fator que mais levamos em consideração, além do terroir, são os produtores”, adiciona Frischtak.  

Com tantas conversas, foram escolhidas quatro vinícolas e 18 novos rótulos entram no catálogo a partir de amanhã. Os preferidos para a dupla? Julia destaca os vinhos da I Vigneri di Salvo Foti (Sicília). “Além de ser um vinho equilibrado, com matéria prima orgânica e vulcânica, há um movimento de resgate de tradição”, explica. Já Rodrigo destaca os da Stella di Campalto (Montalcino) e os da Podere San Cristoforo (Toscana). 

Com a expansão do portfólio, a expectativa é dobrar o crescimento da empresa para este ano. Visto que viajar esteve fora dos planos dos brasileiros em 2020, consumir produtos que transportam para memórias e outras localidades, como os vinhos, trouxe um crescimento de sete vezes à Cellar. Com lives de degustação, um dos planos para o futuro da Cellar é ter um ponto físico para reunir clientes e realizar eventos. 

Se a Itália já parece um grande passo para a Cellar, ainda neste semestre entram rótulos de Portugal, Espanha, Alemanha, Áustria e Argentina ao catálogo. Para a dupla, há o interesse em incluir rótulos brasileiros, mas ainda não foram fechados acordos. O catálogo completo pode ser conferido em (https://www.cellarvinhos.com/).

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