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Caso Armstrong é uma triste história, diz presidente do COI

Jacques Rogge disse que o caso tem de impulsionar uma "reviravolta para que um novo espírito cresça no ciclismo"

O presidente do COI, Jacques Rogge:  "espero que esse seja o momento da intensificação do antidoping" (Nicolas Lambert/AFP)
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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2013 às 12h21.

Lausana - O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, declarou que o caso Armstrong é "uma triste história" que precisa dar uma reviravolta na luta contra o doping , em entrevista exclusiva à AFP, nesta quinta-feira.

"É uma história triste. Mas temos que fazer dela uma oportunidade, uma reviravolta para que um novo espírito cresça no ciclismo, que a luta contra o doping continue se intensificando, e que possamos entender a pressão nos atletas para que se dopem, o que é algo importante", declarou Jacques Rogge. "Espero que esse seja o momento da intensificação do antidoping".

"Armstrong se prontificou para participar de uma comissão de verdade e reconciliação. Se ele mostrar remorso e contrição, o que parece já ter mostrado na entrevista, acredito que isso pode mandar uma mensagem positiva para os jovens corredores", afirmou o presidente do COI.

Enquanto várias pessoas pedem a cabeça do presidente da União Ciclística Internacional (UCI), Pat McQuaid, e principalmente de seu antecessor, Hein Verbruggen, ambos membros do COI, Jacques Rogge prefere não criticar e recomenda esperar as conclusões da comissão independente encarregada de esclarecer o envolvimento da UCI no domínio do americano Lance Armstrong no Tour de France.

"Os pedidos de demissão só são válidos a partir da existência de provas. Isso é trabalho para a comissão independente da UCI, que determinará a culpabilidade dos envolvidos", insistiu Rogge. "Primeiro investigar e julgar, depois punir, nessa ordem".

O belga, que após 12 anos na presidência do COI se apronta para deixar o cargo em setembro, lamentou ver a UCI e a Agência Mundial Antidoping (AMA) se acusando: "Eu insisto pela colaboração honesta e sincera entre a UCI e a AMA. É uma pena ficarem pondo a culpa uma na outra já que somente uma sinergia poderia trazer resultados favoráveis".

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"É uma história triste. Mas temos que fazer dela uma oportunidade, uma reviravolta para que um novo espírito cresça no ciclismo, que a luta contra o doping continue se intensificando, e que possamos entender a pressão nos atletas para que se dopem, o que é algo importante", declarou Jacques Rogge. "Espero que esse seja o momento da intensificação do antidoping".

"Armstrong se prontificou para participar de uma comissão de verdade e reconciliação. Se ele mostrar remorso e contrição, o que parece já ter mostrado na entrevista, acredito que isso pode mandar uma mensagem positiva para os jovens corredores", afirmou o presidente do COI.

Enquanto várias pessoas pedem a cabeça do presidente da União Ciclística Internacional (UCI), Pat McQuaid, e principalmente de seu antecessor, Hein Verbruggen, ambos membros do COI, Jacques Rogge prefere não criticar e recomenda esperar as conclusões da comissão independente encarregada de esclarecer o envolvimento da UCI no domínio do americano Lance Armstrong no Tour de France.

"Os pedidos de demissão só são válidos a partir da existência de provas. Isso é trabalho para a comissão independente da UCI, que determinará a culpabilidade dos envolvidos", insistiu Rogge. "Primeiro investigar e julgar, depois punir, nessa ordem".

O belga, que após 12 anos na presidência do COI se apronta para deixar o cargo em setembro, lamentou ver a UCI e a Agência Mundial Antidoping (AMA) se acusando: "Eu insisto pela colaboração honesta e sincera entre a UCI e a AMA. É uma pena ficarem pondo a culpa uma na outra já que somente uma sinergia poderia trazer resultados favoráveis".

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