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Canibal francês era soldado e serviu no Afeganistão

O jovem de 26 anos, suspeito de ter comido parte do coração de um homem de 90 anos morto no dia 15 de novembro, apresentava um histórico médico normal


	França: necrópsia da vítima confirmou que seu assassino retirou boa parte do coração e língua, de acordo com o Ministério Público
 (Jasper Juinen/Getty Images)

França: necrópsia da vítima confirmou que seu assassino retirou boa parte do coração e língua, de acordo com o Ministério Público (Jasper Juinen/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2013 às 15h44.

França - Um homem suspeito de canibalismo no sudoeste da França serviu até o fim de outubro no Exército francês, e realizou várias missões no Afeganistão, informou nesta segunda-feira seu regimento.

O jovem de 26 anos, suspeito de ter comido parte do coração de um homem de 90 anos morto no dia 15 de novembro, apresentava um histórico médico normal, declarou à AFP o comandante do regimento de infantaria da Marinha (RICM) de Poitiers (oeste).

"Ele não causou nenhum problema" durante sua passagem pelo Exército e atingiu o posto de cabo, ressaltou a mesma fonte.

"Como parte de suas missões no Afeganistão, ele fez toda a preparação precedente, e em seu retorno, ele assistiu às sessões de volta de maneira normal", acrescentou a mesma fonte.

Uma prorrogação do contrato, que ele recusou, chegou a ser proposta.

"Ele disse que tinha certeza que encontraria trabalho no ramo da pintura", destacou.

A necrópsia da vítima confirmou que seu assassino retirou boa parte do coração e língua, de acordo com o Ministério Público.

Não foi informado se a língua foi cortada antes ou após a morte. O pedaço do coração, por sua vez, foi removido após a morte, segundo o promotor de Tarbes, Chantal Firmigier-Michel.

As análises dirão se o pedaço de carne encontrada em um prato com feijão perto da vítima é de origem humana ou não.

No momento de sua prisão, p homem disse ter "obedecido a uma mensagem de origem superior". Um exame psiquiátrico indicou que ele estava "delirando em estado místico".

O promotor disse à AFP que não havia base para o Estado para estabelecer uma ligação entre o seu antigo emprego e o crime.

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