Salar de Uyuni: vulcões, vales de pedras e florestas de cactos formam a paisagem deste imenso deserto de sal a 3.700 metros acima do mar. (Palacio de Sal/Divulgação)
Repórter de Casual
Publicado em 9 de março de 2024 às 07h09.
Quando se pensa em turismo na Bolívia, geralmente vem à mente o Salar de Uyuni, um imenso deserto de sal coberto por uma fina camada de água em que turistas registram imagens com um céu refletido sob os pés. A 540 quilômetros da capital La Paz está a maior e mais alta salina do mundo. São quase 12.000 quilômetros quadrados a 3.700 metros acima do nível do mar.
A sugestão é de pelo menos três dias passeios pela cidade. A bordo de um carro 4x4, é possível visitar, para além do Salar, o Cemitério de Trens, com locomotivas abandonadas dos séculos 19 e 20; o Vale das Rochas, com pedras em formatos impressionantes; a Laguna Colorada, onde se encontram os flamingos-de-james; os gêiseres, no deserto Sol de Mañana; e o Deserto de Dalí, com nome inspirado nas pinturas do espanhol Salvador Dalí.
Espere ver também vulcões e o monumento de Dakar, construído durante a corrida realizada por três anos na cidade, e a Ilha Incahuasi, uma floresta de cactos com visitação durante o outono e o inverno.
A imersão completa no deserto acontece na hospedagem no Palacio de Sal, um hotel construído inteiramente com blocos de sal, com 42 quartos cobertos pelo mineral, das bases das camas ao teto. O spa também conta com tratamentos feitos com sal, como o banho de banheira com água extraída do salar e tratamento com lama mineral do Vulcão Thunupa.
O Salar de Uyuni pode ser visitado o ano todo, mas as paisagens se transformam ao longo das estações. No período das chuvas, de dezembro a março, o salar fica coberto por água, permitindo reflexos do céu no deserto de sal. Já na estação seca, de abril a novembro, os dias são ensolarados; e as noites, frias e estreladas. Essa temporada permite acessar locais como a Ilha Incahuasi e o Vulcão Thunupa, não acessíveis na época das chuvas. Diárias no Palacio de Sal a partir de 300 dólares.