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Bienal de São Paulo muda de data por coronavírus

Prevista para começar no dia 5 de setembro, a 34ª edição do evento será realizada entre os dias 3 de outubro e 13 de dezembro

Bienal de São Paulo: museus estão fechados e praticamente toda programação cultural do mundo foi cancelada como uma forma de ajudar a combater a disseminação do coronavírus (Bienal São Paulo/Divulgação)

Bienal de São Paulo: museus estão fechados e praticamente toda programação cultural do mundo foi cancelada como uma forma de ajudar a combater a disseminação do coronavírus (Bienal São Paulo/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de março de 2020 às 15h13.

Última atualização em 27 de março de 2020 às 11h21.

Prevista para começar no dia 5 de setembro, a Bienal de São Paulo anunciou nesta quarta-feira, 25, que sua 34ª edição será realizada entre os dias 3 de outubro e 13 de dezembro. Segundo os organizadores, as exposições de Clara Ianni e Deana Lawson e as performances de León Ferrari e Hélio Oiticica que aconteceriam entre abril e agosto serão incorporadas à mostra coletiva.

A decisão, segundo comunicado da Fundação Bienal, foi tomada com o "objetivo de garantir a segurança de seus visitantes, artistas e colaboradores, em consonância com os desafios enfrentados por todo o mundo neste momento delicado". Museus estão fechados e praticamente toda programação cultural do mundo foi cancelada como uma forma de ajudar a combater a disseminação do coronavírus.

Ainda segundo o comunicado, as atividades de programação pública em curso desde o final do ano passado, serão retomadas assim que possível. Enquanto isso, conteúdos da 34ª Bienal serão compartilhados no site da instituição, em suas redes sociais e por meio de newsletters.

O tema da Bienal de São Paulo 2020 é Faz Escuro Mas Eu Canto.

"A arte, com sua capacidade de estabelecer conexões e emocionar, é, agora, mais necessária do que nunca. As equipes da Bienal estão trabalhando (remotamente) para que a instituição contribua de alguma forma, no seu âmbito de atuação, durante este momento difícil", escreve José Olympio da Veiga Pereira, presidente da Fundação Bienal de São Paulo.

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