As versões de carros que até existem, mas ninguém vê
Veja as versões de carros que são desprezadas pelo mercado
Da Redação
Publicado em 16 de abril de 2016 às 14h23.
SUV com calotas, picape média diesel básica, sedã médio com câmbio manual. Sim, tudo isso está à venda no mercado. Mas não quer dizer que eles são comprados pelo público em geral.
O maior exemplo desses carros fantasmas é a versão de entrada do Honda HR-V, a LX, a única com opção de câmbio manual (a partir de R$ 78.700). Talvez por isso represente só 1,3% das vendas. Não é à toa que ele é desprezado pelo mercado: apesar de manter equipamentos interessantes como o freio de mão eletrônico, retrovisores elétricos, controles de tração e estabilidade e os bancos moduláveis ULT, não traz itens importantes para o segmento, como rodas de liga leve, faróis de neblina, volante multifuncional (o do LX só tem os comandos do bluetooth) e central multimídia, encontradas na versão EX, por R$ 11.900 extras.
Para um vendedor da autorizada Honda H Point, em São Paulo (SP), a baixa procura deve-se à maior exigência do consumidor, que não aceita mais modelos básicos “principalmente um SUV, o carro da moda.” “Eu mesmo nunca vendi nenhum HR-V LX aqui”, afirma ele.
Outra raridade é o C4 Lounge na versão básica Origine, a mais barata, a partir de R$ 69.990. Mesmo oferecendo itens dos C4 mais refinados, como o câmbio automático de 6 marchas, sensor de estacionamento, volante multifuncional e central multimídia (sem GPS), ela responde por apenas 10% do mix, e não costuma ser oferecido pelos vendedores. “Ela atende mais o portador de deficiência”, diz a Citroën. Mais rara que a Origine, porém, é a Tendance 2.0 manual (R$ 72.290), que existe só para agradar ao público que gosta desse câmbio. Por isso, representa só 1% das vendas do C4.
A Toyota também sofre com uma opção desprezada da Hilux. Sem ESP, faróis automáticos e detalhes cromados, a Hilux SR tem vendas baixas o suficiente (só 10% do mix) para, três meses após o lançamento, ter seu preço reduzido em R$ 10.000. O problema da versão fantasma é no futuro: rejeitada pelo mercado, ela tende a ter revenda mais difícil e desvalorização maior.
SUV com calotas, picape média diesel básica, sedã médio com câmbio manual. Sim, tudo isso está à venda no mercado. Mas não quer dizer que eles são comprados pelo público em geral.
O maior exemplo desses carros fantasmas é a versão de entrada do Honda HR-V, a LX, a única com opção de câmbio manual (a partir de R$ 78.700). Talvez por isso represente só 1,3% das vendas. Não é à toa que ele é desprezado pelo mercado: apesar de manter equipamentos interessantes como o freio de mão eletrônico, retrovisores elétricos, controles de tração e estabilidade e os bancos moduláveis ULT, não traz itens importantes para o segmento, como rodas de liga leve, faróis de neblina, volante multifuncional (o do LX só tem os comandos do bluetooth) e central multimídia, encontradas na versão EX, por R$ 11.900 extras.
Para um vendedor da autorizada Honda H Point, em São Paulo (SP), a baixa procura deve-se à maior exigência do consumidor, que não aceita mais modelos básicos “principalmente um SUV, o carro da moda.” “Eu mesmo nunca vendi nenhum HR-V LX aqui”, afirma ele.
Outra raridade é o C4 Lounge na versão básica Origine, a mais barata, a partir de R$ 69.990. Mesmo oferecendo itens dos C4 mais refinados, como o câmbio automático de 6 marchas, sensor de estacionamento, volante multifuncional e central multimídia (sem GPS), ela responde por apenas 10% do mix, e não costuma ser oferecido pelos vendedores. “Ela atende mais o portador de deficiência”, diz a Citroën. Mais rara que a Origine, porém, é a Tendance 2.0 manual (R$ 72.290), que existe só para agradar ao público que gosta desse câmbio. Por isso, representa só 1% das vendas do C4.
A Toyota também sofre com uma opção desprezada da Hilux. Sem ESP, faróis automáticos e detalhes cromados, a Hilux SR tem vendas baixas o suficiente (só 10% do mix) para, três meses após o lançamento, ter seu preço reduzido em R$ 10.000. O problema da versão fantasma é no futuro: rejeitada pelo mercado, ela tende a ter revenda mais difícil e desvalorização maior.