São Paulo - O escritório italiano OFL ficou com o primeiro lugar em uma seleção de projetos que pretendem reinterpretar a antiga rota da seda, descoberta por Marco Polo e que ligava comercialmente o oriente ao ocidente. Os arquitetos propuseram um sistema de transporte, integrado, moderno, limpo e desenvolvido horizontal e verticalmente.

Partindo de Veneza, na Itália, até Xi’an, na China, o "Silk Road Map Evolution" é um projeto que integra arquitetura e infraestrutura, em uma nova espécie de malha ferroviária. Ao longo dos seus 15 mil quilômetros, a ferrovia - que faria o deslocamento de pessoas e mercadorias - seria interrompida por aquilo que o escritório chama de "torres biônicas" (foto), capazes de constituir um novo centro de desenvolvimento para cidades pequenas e distantes. Veja no vídeo um exemplo.

Nas torres, existiria uma rede de serviços comerciais, com escritórios e lojas, e de habitação, o que auxiliaria no desenvolvimento da realidade econômica. Trata-se de uma nova forma de expansão urbana, em que, segundo o escritório de arquitetura, a maior cidade ajuda as pequenas. A rota da seda deve ser considerada patrimônio imaterial da humanidade pela Unesco até o final do ano.

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