Após ter pena elevada, Leonardo pede demissão do PSG
O brasileiro havia sido proibido por nove meses de exercer sua função por conta de um empurrão no árbitro Alexandre Castro ao fim da partida entre PSG e Valenciennes
Da Redação
Publicado em 10 de julho de 2013 às 09h24.
Paris - Seis dias depois de ter uma suspensão de nove meses ampliada para um ano no futebol francês, Leonardo pediu demissão, nesta quarta-feira, do cargo de diretor esportivo do Paris Saint-Germain. O brasileiro teve a sua decisão lamentada pelo clube, que confirmou a saída do dirigente em seu site oficial.
"A direção do clube lamenta sua decisão, mas a respeita. Agradecemos muito por suas importantes contribuições para o projeto de construção de um clube europeu de ponta em Paris e desejamos tudo de melhor para futura escolha de sua carreira", ressaltou o PSG, por meio de uma curta nota publicada em seu site.
Desta forma, a direção do time parisiense preferiu não entrar em detalhes sobre o pedido de demissão, aceito pelo clube, depois de a Comissão Superior de Apelação de Federação Francesa de Futebol (FFF) revisar a pena imposta a Leonardo.
Ele havia sido proibido por nove meses de exercer sua função por conta de um empurrão no árbitro Alexandre Castro ao fim da partida entre PSG e Valenciennes, no começo de maio, em rodada do Campeonato Francês.
Sem poder sequer entrar no vestiário de um jogo oficial e assinar documentos em nome do clube, o dirigente ainda viu a FFF ampliar a sua suspensão, que passou a valer até 30 de junho de 2014. Ele primeiro foi suspenso provisoriamente pela comissão disciplinar da Liga Francesa e depois acabou punido com nove meses de afastamento em nova reunião do comitê.
Naquela ocasião, Leonardo disse que o delegado do jogo o empurrou para cima de Castro, enquanto as imagens captadas por uma rede de televisão mostram claramente que o brasileiro parou deliberadamente o árbitro principal da partida no túnel que levava o mesmo aos vestiários.
O dirigente agiu de forma intempestiva por estar insatisfeito com a arbitragem na qual Castro expulsou o zagueiro brasileiro Thiago Silva ainda no primeiro tempo da partida diante do Valenciennes. Leonardo precisou ser contido pelo presidente do PSG, Nasser Al-Khelaifi, no túnel que dava acesso aos vestiários.
Na última quinta-feira, quando havia a expectativa até de que a sua pena pudesse ser amenizada, Leonardo não apareceu no seu julgamento, em Paris, alegando que estava no meio de uma negociação.
O fato irritou os membros da Comissão de Apelação, que resolveram ampliar a punição, sendo que novas imagens foram usadas para provar que o brasileiro entrou deliberadamente na frente do árbitro.
Para completar, o PSG perdeu três pontos na próxima edição do Campeonato Francês no julgamento realizado no fim de maio. O clube recorreu, mas a Comissão de Apelação da Federação Francesa de Futebol decidiu repassar essa decisão para a Comissão Disciplinar da Liga Francesa.
Ajudado pelo trabalho realizado por Leonardo como diretor esportivo, o Paris Saint-Germain foi campeão francês na última temporada, encerrando um jejum de títulos do principal torneio do seu país que durava desde 1994. Para completar, o time foi às quartas de final da Liga dos Campeões, na qual acabou eliminado pelo Barcelona.
Paris - Seis dias depois de ter uma suspensão de nove meses ampliada para um ano no futebol francês, Leonardo pediu demissão, nesta quarta-feira, do cargo de diretor esportivo do Paris Saint-Germain. O brasileiro teve a sua decisão lamentada pelo clube, que confirmou a saída do dirigente em seu site oficial.
"A direção do clube lamenta sua decisão, mas a respeita. Agradecemos muito por suas importantes contribuições para o projeto de construção de um clube europeu de ponta em Paris e desejamos tudo de melhor para futura escolha de sua carreira", ressaltou o PSG, por meio de uma curta nota publicada em seu site.
Desta forma, a direção do time parisiense preferiu não entrar em detalhes sobre o pedido de demissão, aceito pelo clube, depois de a Comissão Superior de Apelação de Federação Francesa de Futebol (FFF) revisar a pena imposta a Leonardo.
Ele havia sido proibido por nove meses de exercer sua função por conta de um empurrão no árbitro Alexandre Castro ao fim da partida entre PSG e Valenciennes, no começo de maio, em rodada do Campeonato Francês.
Sem poder sequer entrar no vestiário de um jogo oficial e assinar documentos em nome do clube, o dirigente ainda viu a FFF ampliar a sua suspensão, que passou a valer até 30 de junho de 2014. Ele primeiro foi suspenso provisoriamente pela comissão disciplinar da Liga Francesa e depois acabou punido com nove meses de afastamento em nova reunião do comitê.
Naquela ocasião, Leonardo disse que o delegado do jogo o empurrou para cima de Castro, enquanto as imagens captadas por uma rede de televisão mostram claramente que o brasileiro parou deliberadamente o árbitro principal da partida no túnel que levava o mesmo aos vestiários.
O dirigente agiu de forma intempestiva por estar insatisfeito com a arbitragem na qual Castro expulsou o zagueiro brasileiro Thiago Silva ainda no primeiro tempo da partida diante do Valenciennes. Leonardo precisou ser contido pelo presidente do PSG, Nasser Al-Khelaifi, no túnel que dava acesso aos vestiários.
Na última quinta-feira, quando havia a expectativa até de que a sua pena pudesse ser amenizada, Leonardo não apareceu no seu julgamento, em Paris, alegando que estava no meio de uma negociação.
O fato irritou os membros da Comissão de Apelação, que resolveram ampliar a punição, sendo que novas imagens foram usadas para provar que o brasileiro entrou deliberadamente na frente do árbitro.
Para completar, o PSG perdeu três pontos na próxima edição do Campeonato Francês no julgamento realizado no fim de maio. O clube recorreu, mas a Comissão de Apelação da Federação Francesa de Futebol decidiu repassar essa decisão para a Comissão Disciplinar da Liga Francesa.
Ajudado pelo trabalho realizado por Leonardo como diretor esportivo, o Paris Saint-Germain foi campeão francês na última temporada, encerrando um jejum de títulos do principal torneio do seu país que durava desde 1994. Para completar, o time foi às quartas de final da Liga dos Campeões, na qual acabou eliminado pelo Barcelona.