Após sucesso em SP, Lollapalooza terá edição em 2013
A locação de fácil acesso e com um visual privilegiado, além da facilidade para a circulação de público foram alguns dos acertos do festival
Da Redação
Publicado em 10 de abril de 2012 às 11h18.
São Paulo - Mesclando notáveis shows de invenção (TV on the Radio) e diversão (Foster the People), de radicalidade política (Racionais e Gogol Bordello) e descompromisso garageiro (Cage the Elephant, Band of Horses), o Lollapalooza Festival foi aprovado com louvor em seu batismo brasileiro. "Lollapalooza São Paulo foi um arraso!", entusiasmou-se o guitarrista Dave Navarro, do grupo Janes Addiction. "O Lollapalooza em Chicago é legal, mas eu prefiro aqui", afirmou Eugene Hutz, vocalista do Gogol Bordello.
Não foi tanto pelo sucesso comercial (135 mil pessoas no Jockey Club, cerca de 15 milhões vendo pela televisão) que o Lolla emplacou. Foi uma combinação de fatores: uma locação de fácil acesso e com um visual privilegiado, a facilidade para a circulação de público, a civilidade no trato com gente com necessidades especiais, crianças e serviços, entre outros acertos.
Claro, houve (como sempre) filas homéricas para compras de lanches, água e cervejas, mas havia banheiros em quantidade suficiente, e o Jockey Club só peca um pouco pela falta de espaços sombreados, as benditas árvores. Medidas simples, como molhar a pista de corrida de cavalos para diminuir a poeira, foram tomadas pela direção do Jockey. A produção passou a noite de domingo para segunda-feira na desmontagem do festival, também facilitada pela localização.
O palco Kidzapalooza, concebido para atrair os filhos dos pais roqueiros, ficou melancolicamente às moscas durante o festival. Shows sem plateia, ou com plateia composta apenas por funcionários do festival, foram a tônica. Ali do lado, o Conservatório Souza Lima sorteava bolsas de estudo para musicalização, também sem muito sucesso.
Leonardo Ganem, da Geo Eventos, partner de Perry Farrell (o criador e organizador do festival), confirmou com seu parceiro a edição 2013. E Farrell já anunciou que vai levar a banda brasileira O Rappa para apresentar-se na edição americana do evento. "Para mim, eles me lembram grupos como o Public Enemy, com uma atitude que tem tudo a ver com o Lollapalooza", afirmou Farrell, em entrevista ao canal Multishow. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - Mesclando notáveis shows de invenção (TV on the Radio) e diversão (Foster the People), de radicalidade política (Racionais e Gogol Bordello) e descompromisso garageiro (Cage the Elephant, Band of Horses), o Lollapalooza Festival foi aprovado com louvor em seu batismo brasileiro. "Lollapalooza São Paulo foi um arraso!", entusiasmou-se o guitarrista Dave Navarro, do grupo Janes Addiction. "O Lollapalooza em Chicago é legal, mas eu prefiro aqui", afirmou Eugene Hutz, vocalista do Gogol Bordello.
Não foi tanto pelo sucesso comercial (135 mil pessoas no Jockey Club, cerca de 15 milhões vendo pela televisão) que o Lolla emplacou. Foi uma combinação de fatores: uma locação de fácil acesso e com um visual privilegiado, a facilidade para a circulação de público, a civilidade no trato com gente com necessidades especiais, crianças e serviços, entre outros acertos.
Claro, houve (como sempre) filas homéricas para compras de lanches, água e cervejas, mas havia banheiros em quantidade suficiente, e o Jockey Club só peca um pouco pela falta de espaços sombreados, as benditas árvores. Medidas simples, como molhar a pista de corrida de cavalos para diminuir a poeira, foram tomadas pela direção do Jockey. A produção passou a noite de domingo para segunda-feira na desmontagem do festival, também facilitada pela localização.
O palco Kidzapalooza, concebido para atrair os filhos dos pais roqueiros, ficou melancolicamente às moscas durante o festival. Shows sem plateia, ou com plateia composta apenas por funcionários do festival, foram a tônica. Ali do lado, o Conservatório Souza Lima sorteava bolsas de estudo para musicalização, também sem muito sucesso.
Leonardo Ganem, da Geo Eventos, partner de Perry Farrell (o criador e organizador do festival), confirmou com seu parceiro a edição 2013. E Farrell já anunciou que vai levar a banda brasileira O Rappa para apresentar-se na edição americana do evento. "Para mim, eles me lembram grupos como o Public Enemy, com uma atitude que tem tudo a ver com o Lollapalooza", afirmou Farrell, em entrevista ao canal Multishow. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.