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Após escândalos de doping, grupo quer mudar rumo do ciclismo

O primeiro passo será pressionar a União Ciclística Internacional (UCI) a dar explicações pela suposta fraude à imagem global da modalidade

Equipes de ciclismo durante treino nas Olimpíadas: grupo propõe uma visão positiva do futuro do esporte (Cameron Spencer/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2012 às 17h06.

Redação Central - Especialistas em doping, como o diretor-executivo da Agência Americana Antidoping, Travis Tygart, ex-ciclistas e jornalistas farão parte do grupo ''Change Cycling Now'' (''Mude agora o ciclismo '', em livre tradução), que tentará alterar o rumo da modalidade a partir da primeira reunião, que acontecerá em Londres na semana que vem.

A partir da nova situação do ciclismo criada após o escândalo do americano Lance Armstrong, o novo grupo propõe uma visão positiva do futuro do esporte. O primeiro passo para isso será pressionar a União Ciclística Internacional (UCI) a dar explicações pela suposta fraude à imagem global da modalidade após o caso envolvendo o ex-campeão do Tour de France.

Nos dois dias de duração da cúpula, que começará no próximo domingo, será debatido um novo mapa para uma mudança mundial, que incluirá o requisito imprescindível de, nas palavras do movimento, ''mudança nas estruturas de Governo do ciclismo internacional e a implementação de exames antidoping independentes''.

A imprensa internacional será representada por dois jornalistas que escreveram e denunciaram o uso de doping no ciclismo há mais de uma década: o escritor Paul Kimmage, que foi processado por dirigentes da UCI por acusações de corrupção, e o redator-chefe da seção de esportes, do Sunday Times, Davis Walsh.

Walsh escreveu quatro livros sobre a modalidade, entre eles um sobre Lance Armstrong, intitulado ''L.A. Confidencial: os segredos de Lance Armstrong''. Sua última obra intitulada ''Seven Daily Sins'' (''Sete pecados diários'', em livre tradução) será publicada em dezembro.

A ''Change Cycling now'' e a cúpula de Londres são coordenadas pelo empresário australiano Jamie Fuller, proprietário da Skins, que atualmente patrocina seis equipes de ciclismo e federações nacionais.

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Redação Central - Especialistas em doping, como o diretor-executivo da Agência Americana Antidoping, Travis Tygart, ex-ciclistas e jornalistas farão parte do grupo ''Change Cycling Now'' (''Mude agora o ciclismo '', em livre tradução), que tentará alterar o rumo da modalidade a partir da primeira reunião, que acontecerá em Londres na semana que vem.

A partir da nova situação do ciclismo criada após o escândalo do americano Lance Armstrong, o novo grupo propõe uma visão positiva do futuro do esporte. O primeiro passo para isso será pressionar a União Ciclística Internacional (UCI) a dar explicações pela suposta fraude à imagem global da modalidade após o caso envolvendo o ex-campeão do Tour de France.

Nos dois dias de duração da cúpula, que começará no próximo domingo, será debatido um novo mapa para uma mudança mundial, que incluirá o requisito imprescindível de, nas palavras do movimento, ''mudança nas estruturas de Governo do ciclismo internacional e a implementação de exames antidoping independentes''.

A imprensa internacional será representada por dois jornalistas que escreveram e denunciaram o uso de doping no ciclismo há mais de uma década: o escritor Paul Kimmage, que foi processado por dirigentes da UCI por acusações de corrupção, e o redator-chefe da seção de esportes, do Sunday Times, Davis Walsh.

Walsh escreveu quatro livros sobre a modalidade, entre eles um sobre Lance Armstrong, intitulado ''L.A. Confidencial: os segredos de Lance Armstrong''. Sua última obra intitulada ''Seven Daily Sins'' (''Sete pecados diários'', em livre tradução) será publicada em dezembro.

A ''Change Cycling now'' e a cúpula de Londres são coordenadas pelo empresário australiano Jamie Fuller, proprietário da Skins, que atualmente patrocina seis equipes de ciclismo e federações nacionais.

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